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Carro à frente do gado: muita hora nessa pressa pelo futebol no Rio

Não bastam serem seguidos todos os protocolos sanitários para o retorno aos treinos e depois aos jogos. É preciso manter distância da politicagem barata para a conta não sair cara. É preciso lavar muito bem as mãos. Mas não como Pilatos se der zebra (ou um bicho muito pior).

Por Mauro Beting

Já que muita gente de dentro e fora de campo, tabelando com a ciência ou jogando contra ela, pretende dar um bico no respeito e no bom sendo desfazendo o que dá para ser feito durante a pandemia, hora mesmo de abusar das frases de efeito e de defeitos.

Tem que ter muita calma nessa hora ainda que seja de meses sem bola e sem boladas.

Não dá para colocar a Ferrari e também os Ladas na frente dos bois, burros e asnos.

Tem que saber dirigir. Tem que respeitar as regras.

Tem que ter bom senso. Tem que ter humanidade.

(Humildade é substantivo mais do que abstrato).

FERJ, Flamenngo e Vasco já extrapolaram todos os polos de discussão e indiscutíveis a respeito do despeito e falta de respeito.

Fluminense e Botafogo têm tido mais prudência. Para não elogiar tanto.

O Flamengo segue jogando um campeonato à parte. Não só pelos inegáveis méritos técnicos filhos pródigos das contas enfim ajustadas. Também pela intenção manifesta de ser diferente. Ainda mais superior do que é. Mas também na pior acepção do termo "superior".

O Vasco tem se confundido na figura do seu presidente. Frase que cabe há mais de 20 anos. Independente do presidente. E até mesmo se Eurico era o presidente.

E tem se confundido mesmo.

Fluminense e Botafogo têm tido ainda mais problemas em todos os campos; E têm menos soluções financeiras e de público para oss resolver.

Mas estão sendo mais responsáveis nessa questão de quase todas as últimas gestões e congestões irresponsáveis por contagiar os cofres combalidos dos clubes.

A questão não tem sido elogiar algumas atitudes. Tem sido criticar mais alguns e um pouco menos os outros.

Assim como qualquer que seja a solução a ser adotada no Rio e no Brasil, jamais será a ideal.

Não temos nestes tempos nada ideal.

E, infelizmente, ainda menos ideais.

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