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Coudet e Dome mostram como futebol é um jogo de aceitar correr riscos

Treinadores foram peças fundamentais no empate entre Inter e Flamengo, o melhor jogo do Brasileirão até aqui

Dome e Coudet tiveram discussão durante a partida no beira-rio, mas logo se acertaram
Dome e Coudet tiveram discussão durante a partida no beira-rio, mas logo se acertaram - Pedro H. Tesch (1710)

Por Taynah Espinoza

Há tempos a gente não via no futebol brasileiro um jogo tão bom quanto foi Inter x Flamengo ontem, no Beira-Rio. Dois clubes com elencos bem diferentes, com propostas de jogos que não são iguais, mas com uma ideia em comum: aceitar correr os riscos que um futebol bem jogado oferece.

No primeiro tempo, o Inter fez uma marcação-pressão tão intensa e tão organizada que recuperou a bola já no seu campo de ataque em 16 oportunidades. Duas dessas roubadas de bola se transformaram nos gols do Inter.

Mas essa mesma forma de marcar também foi o que deu espaço ao Flamengo pra fazer o primeiro gol com Pedro. Quando o adversário consegue ultrapassar aquela primeira pressão, normalmente tem mais espaço pra fazer a jogada. Foi o que aconteceu com Pedro. O centroavante recebeu o passe de Isla, ainda na intermediária de ataque, com pelo menos seis jogadores do Colorado a menos pra marcar porque estavam fazendo a pressão lá na saída de bola no campo de ataque. Ou seja, fazer a marcação-pressão deu dois gols ao time, mas também fez ele tomar um.

O mesmo vale pro Flamengo.

Os dois gols que a equipe tomou foi por optar por sair jogando lá de trás mesmo sendo pressionado. Mas também foi assim, jogando de pé em pé e tentando sair dessa pressão que a bola chegou ao Pedro, pra que ele empatasse ainda no primeiro tempo.

Ou seja, toda ideia de jogo tem seus riscos. É claro que você pode aumentar ou diminuir esses riscos com base na qualidade do treinador e dos jogadores. Mas pra mim, mais uma vez fica claro que é preciso aceitar correr algum tipo de risco pra propor uma ideia de jogo. Foi isso que Coudet e Dome fizeram ontem. É isso que Sampaoli faz.

Até porque, já filosofando por aqui, o que seria da vida se a gente não corresse alguns riscos, às vezes?! Né?!

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