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Fifa acerta nas cinco substituições, mesmo com o efeito colateral de “beneficiar” ricos

Temporariamente, cada time poderá trocar cinco jogadores, desde que não pare o jogo mais do que as três vezes normais atualmente

Cinco substituições temporariamente no futebol
Cinco substituições temporariamente no futebol (Fifa.com)

Por Vitor Sérgio Rodrigues

A Fifa anunciou na manhã desta sexta-feira que a IFAB (órgão que regula as regras do futebol) concordou em permitir, temporariamente, cinco substituições para cada time. É uma medida que visa diminuir o desgaste a que jogadores e jogadoras serão submetidos, já que é esperada uma “maratona” de partidas para compensar o período em que as competições estão paralisadas por conta da pandemia do Coronavírus.

Para evitar muitas interrupções nos jogos, cada time poderá trocar até cinco atletas, mas continuam tendo apenas três “janelas” para essas mexidas. Por exemplo: para cumprir isso, um time precisaria trocar dois na primeira vez que parar a partida, dois na segunda e um na terceira. Substituições feitas no intervalo não contam como tendo utilizado uma dessas “janelas”.

As cinco substituições precisam ser incluídas nos regulamentos de cada torneio pelas respectivas federações ou confederações. E essa regra só vale para torneios que estavam previstos terminar até 31 de dezembro de 2020, indicando que a Fifa não pretende, pelos menos neste momento, manter essa modificação como definitiva.

Acredito que a Fifa e a IFAB acertam com essa medida, mostrando estarem antenadas ao desafio que o mundo está enfrentando. Assim que os campeonatos voltarem a ser disputados (os primeiros que retornarão serão a Liga Sul-Coreana, neste fim de semana, e o Campeonato Alemão, no próximo), os jogadores serão submetidos a uma carga muito grande de esforço. Em alguns lugares, o tempo de descanso deverá diminuir dos três dias normais para dois.

Há um evidente efeito colateral dessa modificação que é aumentar ainda mais o abismo entre os times mais ricos do mundo e seus adversários de médio ou pequeno investimento. Quem tem elenco maior vai sair levando evidente vantagem. Mas neste caso deve prevalecer uma questão de saúde e eficiência, visto que o desgaste dos jogadores e jogadoras oferecerá um risco muito grande de lesões. Essas duas mexidas extras vão amenizar isso.

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