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Lamentável!!!

Episódios assim seguem deteriorando a imagem do futebol brasileiro

 (William Roth/Light Press/Cruzeiro)
(William Roth/Light Press/Cruzeiro)

Por Péricles Bassols

Na noite desta quinta feira, pela Copa do Brasil, se enfrentaram São Raimundo x Cruzeiro.
Eis que, aos 34 minutos do segundo tempo, o jogador Edu (Lucas Eduardo), do Cruzeiro, faz falta para cartão amarelo, sendo a segunda advertência, portanto, seguida de expulsão.

Até aí, tudo normal, se não estivéssemos no Brasil.

No país onde enganar, ludibriar, roubar e levar vantagem sobre o outro de forma ilícita te faz, perante a maioria, mais esperto e/ou mais inteligente, se protagonizou mais uma cena bizarra e vergonhosa para nosso futebol: ao perceber que o jogador Edu seria expulso, os outros passaram a cercar o árbitro Alexandre Vargas, do Rio de Janeiro, aparentemente para contestar a decisão que estava por vir. Entretanto, na verdade, o que queriam era tirar sua atenção para que, de forma tosca, pudessem substituir Edu (34) por Cacá (14), que não levara nenhum cartão até então, e, assim, se manter com 11 jogadores em campo.
O jogador de número 14 se senta no chão como se estivesse com cãibras, enquanto a tentativa de distrair o árbitro continua. Neste momento Edu se levanta ajudado por seus companheiros e Cacá tenta, de forma vergonhosa, se colocar no lugar do infrator.

A narrativa do episódio por si só já nos enche daquela vergonha alheia. Imagina vendo no link abaixo:

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Imagino que o árbitro não tenha percebido a tentativa dos farsantes (ATORES). Se viu, não deve ter entendido, pois, para a sorte daquele espetáculo, em momento nenhum ele titubeou na apresentação do cartão para o atleta correto.
E da farsa apenas restou o constrangimento do atleta expulso; de seu companheiro de cena e do resto da trupe que, ao notar o cartão vermelho no alto, viu sua peça teatral se tornar um fiasco.

Com esse episódio me vêm alguns questionamentos :
1- Será que eles perderam tempo de treinamento técnico para pensar e treinar isso? Da maneira como aconteceu no campo, dá a entender que sim.
2- Não seria mais proveitoso treinar faltas, jogadas ensaiadas, como evitar impedimentos e advertências desnecessárias?

Casos assim só acabarão quando a punição for exemplar.

Não vi ninguém até agora se manifestar do tipo: " Pobre futebol brasileiro!", "Estão querendo matar o futebol!", "Está ficando chato...toda hora tentam enganar o árbitro."

Ou estamos desatentos ou invertemos as prioridades.

Provavelmente irá aparecer alguém para chamar isso de futebol raiz.

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