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Método Monchi volta a colocar o Sevilla no mapa do futebol europeu

O diretor esportivo é um dos grandes exemplos de como o planejamento esportivo pode dar resultados imediatos dentro de campo.

Monchi comemorando com a torcida do Sevilla
Monchi comemorando com a torcida do Sevilla (SevillaFC)

Por Tatiana Mantovani

O Sevilla está mais uma vez na final da Europa League e, mais uma vez, o grande responsável por isso não está em campo. O diretor esportivo Ramón Rodríguez Verdejo, mais conhecido como Monchi, regressou ao clube em maio de 2019, depois de dois anos na Roma, para reconstruir a equipe.

Nos anos sem Monchi, o clube trocou cinco vezes de treinar, até conseguiu bons resultados em determinados momentos, mas pecou por contar com um elenco que foi se desgastando. Para montar o novo Sevilla, Monchi realizou 13 contratações. Destes 13, 9 foram titulares nas três partidas decisivas do Sevilla nesta Europa League (contra Roma, Wolverhampton e Manchester United): Bono, Koundé, Diego Carlos, Reguilón, Fernando, Jordán, Suso, Ocampos e En Nesyri. Além disso, foi Monchi que optou por dar uma oportunidade a Julen Lopetegui, depois da passagem ruim do técnico espanhol pelo Real Madrid.

Utilizando seu método, com a ajuda do Big Data e da Inteligência Artificial, Monchi é um mestre em encontrar jogadores com as caraterísticas que o técnico precisa e com o orçamento que o clube lhe dá. Nesta temporada, os grandes exemplos disso são: Ocampos, Diego Carlos e Fernando. O atacante argentino, artilheiro do Sevilla na temporada (17 gols) e apontado como a melhor contratação de LaLiga no ano, custou ao Sevilla 15 milhões de euros. O zagueiro brasileiro, considerado um dos melhores da posição na temporada aqui na Espanha, também chegou por esse valor. Ambos, hoje, valem três vezes mais do que o Sevilla pagou por eles de acordo com o portal Transfermarket.

O volante Fernando, de 33 anos, um dos destaques do time na temporada e pelo qual o Sevilla pagou 4,5 milhões de euros, faz parte dos outros 30% dentro do planejamento esportivo de Monchi. Quando vai ao mercado, o diretor esportivo investe 30% do orçamento em compras de peças consolidadas e com rendimento imediato, caso do volante, os outros 70% são para contratações de jogadores com margem de crescimento e aumento de seus valores no mercado, casos de Ocampos e Diego Carlos entre. Outros.

Monchi é o grande exemplo de como a direção esportiva pode fazer a diferença dentro de campo. No seu caso claro, com o adicional de conhecer perfeitamente o clube. Se o Sevilla está hoje em mais uma final da Europa League e garantido na próxima Liga dos Campeões por ter terminado o Campeonato Espanhol na quarta posição, muito, mas muito mesmo se deve o “Método Monchi”.

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