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Mão na bola ou bola na mão, eis a questão

Proposta do presidente da Uefa à  FIFA seria um retrocesso para o futebol e para a arbitragem. 

Aleksander Ceferin entregando a taça da Nations a Cristiano Ronaldo.
Aleksander Ceferin entregando a taça da Nations a Cristiano Ronaldo. (Gettyimages.com)

Por Péricles Bassols

Alekesander Ceferin - presidente da entidade européia - solicitou à entidade máxima do futebol um pedido que, se atendido, mudaria mais uma vez a regra de mão na bola no que diz respeito a uma das faltas previstas na regra 12 do livro de regras.
A ideia de Ceferin é devolver ao árbitro o poder de avaliar se os jogadores atuaram de forma intencional.
Para isso, os parâmetros construídos do meio dos anos 2000 até os dias de hoje seriam jogados fora para que cada árbitro decida, sem parâmetros pré estabelecidos, o que é e o que não é intencional.
Era mais ou menos isso que acontecia antes de 2005 e seguramente era menos justo. Hoje podemos até ter lances parecidos que sejam vistos de formas diferentes pelos homens de preto, mas com certeza há mais uniformidade do que antes.
Eu vivi os dois momentos e, apesar de atualmente a avaliação ser mais difícil para o árbitro, é o melhor e mais justo para o futebol.
Um exemplo de que o Ceferin está na contra mão ( literalmente neste caso)da história, é o questionamento sobre a ilegalidade de um um gol decorrente de uma mão acidental. Para isso basta pensar no espírito do esporte bretão, que não aceita gol de mão. O máximo da ilegalidade para um esporte que decidiu-se jogar com os pés seria decidir um jogo- um campeonato; uma final de mundial- com um gol de mão.
Pelo bem do esporte, espero que a FIFA engavete a ideia e siga adiante observando e ajustando detalhes e não dando passos para trás.

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