Nem os melhores têm sido tão bons
Um Brasileiro que ninguém quer ganhar? Até os melhores time se complicam no BR-20.
Por Mauro Beting
Na noite de sábado, para embalar como John Travolta e dormir na ponta do BR-20 (como na grande campanha daquele 1977 de lançamento de "Saturday Night Fever"), o Atlético Mineiro precisava vencer o Sport em casa - ainda que o fator casa agora não seja tão preponderante por motivos óbvios e lamentáveis em todos os sentidos.
Pelos números, pelo scout, não haveria dúvida do resultado final: 76% da posse de bola para o Galo, e outros 24% que mais pareciam ter ficado com os gandulas do que com o recuado time de Jair Ventura (que vinha de 4 derrotas seguidas no Brasileirão). Essa posse absurda (que realmente nem sempre significa o número mais importante no futebol que é o placar do jogo) originou enormes 25 finalizações alvinegras e apenas 3 rubro-negras.
Porém, a ótima atuação do goleiro Luan Polli, e a pontaria infeliz do time mineiro mantiveram o placar no frustrante empate sem gols.
Muito pouco pelas necessidades atleticanas. Porém infelizmente natural para um futebol onde poucas equipes jogam realmente bem como costuma atuar o time de Sampaoli. Mas nem sempre dá jogo ou o placar esperado.
Sorte (e algum mérito) do Sport. Azar do futebol.
Essas coisas acontecem sempre. E têm acontecido demais no futebol brasileiro.