O Botafogo deseja sorte em seus futuros desafios

Bruno Lazaroni não é mais o interino-efetivado-desafetivado-no-aguardo-do-que-acontecerá-com-ele e com o clube depois de mais uma derrota "inesperada" para um rival que, mesmo líder da Série B, tinha um time de desfalques.

E ainda assim mais futebol, eficiência, ideias, padrão, consistência e futuro próximo que o Botafogo.

Ou aquilo que tem sido o clube. Não apenas um projeto de sociedade anônima. Mas uma inanimada e unânime anônima pouca sociedade em campo e fora dele. Ou uma associação de nomes muito conhecidos e sabidos e que se acham sabichões demais.

Por egos ou por cliques, por claques ou por ex-craques e escroques, por projetos ou projeções de PPTs sobre SAs e YTs da EY, o Botafogo do futuro incerto não sai do papel.

Ou só dá papelão. Ninguém assume e assina os papéis. O clima pesado trava possíveis alianças entre pessoas que as deixam para não perder os dedos enfiados.

Em um tuíte, o colega Thales Machado define o que está sendo, e o que não pode mais ser o Botafogo: "o que eu fico imaginando mesmo é como explicam para o Honda essa trama envolvendo cluvbe empresa, irmãos milionários donos de banco e cineastas, um youtuber de público adolescente que virou empresário que dita rumos políticos do país, o Montenegro e o gol do Cuiabá".

É mais ou menos isso.

O não menos brihante colega Rodrigo Capelo também apela (na melhor acepção do termo) para que os brilhantes irmãos Moreira Salles venham e voeem além dos Abramovichs, Agnellis e os exemplos que forem possíveis e impossíveis no negócio do futebol, ou apenas no negócio.

Existe solução para o Botafogo.

Só não sei se popular. Só não sei se o povo quer. Só não sei se a elite quer.

Só não sei se viável ou virável.