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O alívio de Neymar com a companhia de Mbappé

Brasileiro foi o melhor em campo, mas entrada do francês é que mudou a partida e classificou o PSG pra semifinal

Até a vitória diante da Atalanta, todas as assistências de Neymar na temporada, fora os escanteios, foram pra Mbappé
Até a vitória diante da Atalanta, todas as assistências de Neymar na temporada, fora os escanteios, foram pra Mbappé - Getty Images (POOL/AFP via Getty Images)

Por Taynah Espinoza

Neymar foi de um possível inferno ao céu em três minutos. A virada do PSG pra cima da Atalanta pelas quartas de final da Liga dos Campeões passou muito pelos pés do brasileiro. Foi dele a assistência pro gol de empate de Marquinhos. Foi ele quem iniciou a jogada, com um passe espetacular, pro gol da virada de Choupo-Mouting. Agora, classificado, Neymar está no céu e é elogiado por todos os cantos, seja no Brasil, na França ou na Espanha.

Mas e se não tivesse virado? Viria o inferno e isso apagaria o enorme jogo que o camisa 10 do PSG fez? Pela cultura do futebol, acredito que sim. Mas não deveria.

Neymar foi o jogador que mais tocou na bola durante o jogo, 20% a mais que o 2º colocado. Dados: SofaScore
Neymar foi o jogador que mais tocou na bola durante o jogo, 20% a mais que o 2º colocado. Dados: SofaScore

Neymar perdeu um gol cara a cara com o goleiro logo aos três minutos. Poderia ter sentido o erro, seria responsabilizado por aquele chute pra fora se o clube fosse eliminado da Champions. Mas não sentiu e seguiu comandando as ações do time francês. Sem Di Maria, suspenso, e Mbappe, recém recuperado de lesão, o brasileiro teve que criar pra Icardi e Sarabia, que estavam numa noite terrível.

Neymar tentou. Com a pressão individual que a Atalanta fazia na saída de bola do PSG, coube a ele quebrar essa marcação no talento, no drible. O problema é que ele precisava driblar pra fazer esse jogo progredir e ter alguém pra conversar nessa troca de passe. E não tinha. O brasileiro tinha que criar, dar assistência e fazer o gol, tudo sozinho.

Mas o futebol não é um esporte individual.

A entrada de Mbappe mudou a figura do jogo. Neymar passou a ter um companheiro, de fato, perigoso no ataque. A Atalanta precisava se preocupar com o talento de mais alguém, além de Neymar. A ação do adversário foi outra. E a partir daí, a história do jogo mudou.

É lindo ter um craque no time. Mas contra uma equipe organizada, dificilmente um craque, sozinho, vai resolver alguma coisa. A sorte do PSG é que Di Maria volta na semifinal e Mbappé, quem sabe, tenha mais condições de jogo.

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