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O grande equívoco de Guardiola

Diante do Lyon, o treinador abdicou da própria identidade

Mais uma frustrante noite para o Manchester City na Liga dos Campeões
Mais uma frustrante noite para o Manchester City na Liga dos Campeões (Getty Images)

Por Fred Caldeira

A queda do Manchester City na Liga dos Campeões – a terceira seguida nas quartas – pode ser vista por diversos prismas. A chance perdida por Sterling, a possível falta em Laporte, a falha de Ederson, e por aí vai. Só que nenhum lance específico da partida contempla o grande pecado da noite em Lisboa: por 56 minutos de jogo, o time parecia desfigurado.

Na última temporada, o Lyon ofereceu perigo pelas laterais nos dois encontros entre as equipes – empate em 2-2 na França e vitória dos visitantes por 2-1 em Manchester. Com os tropeços em mente, Pep Guardiola decidiu começar o jogo com três zagueiros (Fernandinho, Eric García e Laporte) e dois meias de contenção (Rodri e Gundogan). “Tentamos dar segurança aos nossos pontos fracos diante dos pontos fortes que eles têm. Não quis deixar a defesa exposta”, explicou.

Lyon segue adiante depois de uma atuação praticamente perfeita
Lyon segue adiante depois de uma atuação praticamente perfeita

Até a entrada de Mahrez – e o consequente abandono aos três zagueiros – aos 11 minutos do segundo tempo, o Manchester City teve, de fato, melhores números defensivos. O Lyon havia chegado duas vezes ao gol adversário antes, mais que dobrou (5) as chances depois. Ao focar no perigo dos franceses, entretanto, Guardiola castrou parte do próprio poder: na segunda parte, a equipe teve mais posse de bola, mais chutes a gol e, acima de tudo, mais identidade.

“Nova temporada, mesma história”, disse um frustrado Kevin De Bruyne após a derrota. Parece inevitável a sensação de que há similaridades entre as quedas para Lyon, Tottenham, Liverpool e Monaco, mas essa é a primeira vez que Guardiola decidiu abrir mão de si mesmo.

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