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POLÊMICAS VAZIAS (em texto): A seleção de 70 foi a melhor de todas?

Sim. O Brasil tricampeão do mundo resumiu tudo o que uma seleção pode ter de melhor na Copa: padrão, craques, muitos gols, encantamento e resultado! 

Por Bruno Formiga

Muitas seleções fizeram Copas maravilhosas. Marcaram época, criaram tendências e memórias. Estão eternizadas. Algumas ganharam. Outras não. O Brasil de 1970, porém, fez tudo. E foi campeão.

Aquele time não era apenas um quintento talentoso ou um festival de improviso perto do gol. O Brasil tinha conceitos bem bons para a época, muita movimentação dos atacantes e, principalmente, um preparo físico decisivo para transformar toda a magia em um trator no segundo tempo.

Resultado: a melhor seleção da história em uma Copa do Mundo.

Sim. Aquele time foi tão encantador quanto a Hungria de 1954 ou a Holanda de 1974. Porém, com uma competitividade maior e um título que os outros dois não conseguiram. O Brasil divertiu, fez gols e venceu. A fórmula ideal.

E reparem que a equipe não tinha um 9. Tostão e Jairzinho se comportavam com liberdade gigante para gerarem espaços. Pelé acabou muito beneficiado e, não por acaso, fez a sua melhor Copa de todas.

Pelé foi o vice-artilheiro do time. Mas foi o que mais criou chances, o que mais finalizou e o que deu mais assistências no Brasil. Fora os lances históricos que não terminaram nas redes.

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Rivellino e Gérson eram dois armadores com claras e importantes funções defensivas. Seriam vistos hoje como volantes de construção. Porém, com liberdade de pisar na área e finalizar - tanto que fizeram gols importantes naquele Mundial.

A seleção de 1970 passou alguns perrengues, verdade. Mas quase tudo no primeiro tempo. Na etapa final o Brasil sobrava fisicamente. Fez uma preparação revolucionária para a Copa do México e entrou totalmente adaptado a altitude.

Com pulmão, organização e talento, o Brasil de 1970 fez uma Copa quase perfeita, passando por adversários enjoados (inclusive os menos tradicionais Tchecoslováquia, Romênia e Peru). Foi o caminho mais espinhoso da seleção em um título mundial.

O tri veio contra a tradicional e perigosa Itália. Quem ganhasse levava a taça Jules Rimet em definitivo. E ficou com o Brasil. Um prêmio à escola que se consolidava ali no imaginário popular com a mais encantadora do futebol.

Um time eterno.

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