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Para Kobe. Por LeBron

Nestes playoffs na Bolha de Orlando ficou ratificado o quanto LeBron também ama o basquete

 - Sergio, Vitor
- Sergio, Vitor

Por Vitor Sérgio Rodrigues

O domingo espetacular, que consagrou Lewis Hamilton e Rafael Nadal, terminou com um desfecho espetacular, honrando a memória de um dos maiores competidores que o esporte já viu: Kobe Bryant. Em um 2020 trágico, angustiante e melancólico, uma pontinha de alegria com esse roteiro "hollyodiano", com o Los Angeles Lakers conquistando o título da NBA, no ano da morte de Kobe, guiado e inspirado por LeBron James.

O jogo final deixou a desejar diante de um heróico e esgotado Miami Heat, deixando clara a diferença entre os times (o que só valoriza e mostra o quão grande é e foi o Heat). Mas com LeBron e Anthony Davis honrando a dinastia de épicas duplas de armadores e pivôs (West e Chamberlain, Magic e Abdul-Jabbar, Kobe e Shaq), era praticamente impossível ver esse título escapar de LA.

E aí é hora de falar de como LeBron James é uma lenda que está no meio de nós. Um cara cujo o talento e a fortaleza física foram crescendo exponencialmente ao longo dos anos. A ponto de, aos 35 anos, ter condição de jogar como armador, levando a bola, e provar que ele é o melhor jogador da modalidade. Outros estiveram melhor em anos passados. Mas LeBron é o melhor. Fazer um triple-double de média numa Final da NBA deixa isso claro.

Mas nestes playoffs na Bolha de Orlando ficou ratificado o quanto LeBron também ama o basquete. Podendo estar aposentado, curtindo a vida, estava lá, escrevendo mais capítulos de sua gloriosa história, agora com o quarto título e o quatro troféu de Melhor das Finais, pelo terceiro time diferente. Metendo a mão numa cumbuca complicada, questionando assuntos importantes para o basquete, para os Estados Unidos e para o mundo como um todo, que ele poderia muito bem ignorar e só fazer o papel de quicar a bola e driblar.

Mas nada disso seria honrar Kobe Bryant. Nesta temporada era para Kobe. Por LeBron.

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