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Para o que der e vier, três gremistas imortais

O Grêmio uniu um casal que trouxe ao mundo Pedrinho, para que para sempre eles possam se ver em três cores.

o trio tricolor imortal
o trio tricolor imortal

Por Mauro Beting

Maria Fernanda começou a namorar o Rafa. Logo ela desejou ao novo e eterno amor: "que seja doce, que seja leve". Parece aquelas coisas que a gente fala sem pensar. Justo as mais gostosas. Porque entre tantos amores que eles compartilharam, um era incondicional: o Grêmio.
E desde quando esse amor foi "leve"? Não tem leveza no Grêmio. É o Lara que morre por amor. É o Lupicínio que morre com dor de cotovelo. É o De León que sangra até a "morte" em 1983. É o Renato que contra os alemães dá o mundo ao clube dos filhos brasileiros, 80 anos depois.
É o Felipão que esgrima de tanto que gremia em 1995-96.
É o Renato que baixa no Luan em 2017.
O Baltazar em 1981. O Aílton, em 1996.
São vocês, Rafa e Pedrinho, a partir de agora.
Porque se não vai ter o "beijo do gol" da Nanda (amiga da minha mulher) em cada gol tricolor, vão ter pai e filho desse amor gremiando e germinando fé na Arena como se fosse o que ela é.
A comunhão dessa família que perdeu a mãe na Sexta santa.
Mas que quando a bola voltar a rolar, quando a gente puder sair de casa, aonde o Grêmio for para o que der e vier, o certo é que vocês estarão com a Nanda onde ela estiver.
Força e luz a vocês. Porque sei que a cada gol do Grêmio, e a cada lance que vai parecer um milagre como defesa do Grohe, vai ser a Nanda dando um jeitinho lá de cima.
Quem não acredita nisso não sabe o que é Grêmio e nem futebol. Não sabe mesmo o sentido de imortal. Não sabe o que é amor.
Não sabe o que são Rafa e Nanda.
Ele mesmo conta: "nossa história só foi possível graças ao Grêmio. Ele nos uniu. Ele pautava nossas programações pelas tabelas. Que maravilhoso foi estar juntos nessa retomada de títulos do Grêmio. Estávamos fardados na Recopa na maternidade quando nasceu o Pedro. Ele também. No dia seguinte ele virou sócio. Pedrinho sempre está com a gente. Já estava no barrigão da Nanda. Mesmo nesse último ano de luta contra a doença, ela sempre foi à Arena. Saiu direto de uma sessão de quimioterapia para lá. Até a pé irei buscar uma nova taça para ela".

Rafa, um brinde a vocês. De uma enorme torcida que nem é tricolor. Mas torce por vocês.

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