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Paris tá on! PSG 3 x 1 RB Leipzig

Não só o pai Neymar. Di Maria, Mbappé, Marquinhos e bela companhia passaram por cima do clube alemão. Desta vez, Tuchell sentou sobre a caixa de Gatorade e deitou sobre o clube da Red Bull na Alemanha.

Por Mauro Beting

Mas quando tem pela frente Neymar em mais uma noite de Neymar (ainda que sem gols e duas bolas na trave). Quando encara Mbappé que também não fez gol, mas deu um para Ney mandar na trave logo aos 5. Quando enfrenta Di Maria para botar na cabeça do alado Marquinhos o primeiro gol, aos 12 minutos. Quando tem o craque coadjvante argentino para ampliar aos 41, em mais um perde-pressiona eficiente do PSG, e depois de passe de cátedra e de letra de Neymar - e ainda na segunda etapa, aos 10, Di Maria jogar de novo na cabeça de Bernat o terceiro gol...

Aí não tem treinador promissor que dê jeito. Nem jogo. Apenas orgulho.

O RB Leipzig de futebol ofensivo, direto, de posse e bom manejo de bola, com muitas soluções táticas, e um perde-pressiona poderoso lá na frente, ruiu por falhas individuais e coletivas. Ninguém subindo com Marquinhos no primeiro gol. Saída errada do ótimo goleiro Gulacsi na bola roubada pelo Paris. Queda estranha de Mukiele na pelota que Di Maria cruzou para o terceiro gol.

Nagelsmann repetiu o 3-4-2-1 da ótima vitória contra o Atlético quando ficou com a bola. Sem ela, em vez do 4-2-3-1 da fase defensiva das quartas, preferiu o 4-1-4-1 com Kampl de olho em Neymar (que jogou muito no 4-3-1-2 bem proposto por Tuchel). Até os 30 minutos, quando o RB avançou o sumido Olmo para fazer dupla com Poulsen, e reposicionou Laimer para ser volante e não mais ala. Trocou o 4-1-4-1 por um 4-4-2.

Mas as falhas individuais na execução pesaram tanto quanto os talentos reunidos do lado francês.

Tuchel desta vez teve inegáveis méritos ao sacar desde o início o inerme Icardi contra a Atalanta e apostar em Di Maria a partir da direita, na frente, com Mbappé pela esquerda, Neymar como enganche, e muita movimentação dos três.

Movimentação sustentada por uma intermediária carente da dinâmica e marcação de Gueye, da classe de Verrati. Mas compensada por outra excelente atuação de Marquinhos na cabeça da área, a eficência de Herrera por dentro, e Paredes para articular um time que foi muito bem. Foi maduro. Criou 12 chances de gol contra apenas 4 concedidas.

Desta vez foram apenas quatro dessas 12 jogadas com Neymar.

Mas a falta genial que bateu da ponta direita e explodiu na trave esquerda alemã...

E sobretudo a letra que na transmissão da TNT confesso que no primeiro momento achei que só tinha apenas resvalado nele (e não tinha sido tão genial como o replay mostrou no gol de Di Maria) mostram que o Pai está mais do que ligado...

Está on fire mesmo.

O PSG enfim chegou à decisão. E jogando muito bem.

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