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Raí não se arrepende e não vai recuar. Mesmo que isso custe o cargo no São Paulo

Parte do Conselho do São Paulo faz pressão pela saída. Usam a declaração de Raí como motivo. Mas diretor-executivo não vai pedir desculpas pelas críticas feitas ao presidente Jair Bolsonaro

Por Bruno Formiga

Não é de hoje que Raí é pressionado dentro do São Paulo. Desde o ano passado, o dirigente precisa conviver com pedidos de demissão quase que semanais. Os motivos iam desde críticas às contratações passando por uma suposta apatia na tomada de decisões. Questões 'técnicas'. Agora, sua cabeça está a prêmio por razões também políticas.

A informação foi inicialmente trazida pelo comentarista Vitor Birner, na rádio CBN.

Desde que Raí fez comentários duros ao presidente Jair Bolsonaro na administração da crise do novo coronavírus, o diretor-executivo virou alvo de membros influentes do Conselho do São Paulo. Essa parcela do grupo quer a saída do ídolo.

Conselheiros que são apoiadoes do governo ficaram diretamente incomodados com a declaração de Raí. Outros mais isentos, porém que já tinham restrições ao trabalho do dirigente, viram no episódio uma oportunidade de aumentar o coro pela demissão.

"Se meteu em política o pessoal começa a pegar no pé", diz uma fonte ligada ao Conselho.

Mas Raí não pretende se retratar e nem pedir desculpas. Segundo apuração deste blog, o dirigente não se arrepende das críticas que fez e não retira nada do que foi dito.

Muito dessa postura é em memória do irmão. Sócrates sempre se posicionou e ficou marcado como sendo um jogador que também foi ator político e social.

Raí faz jus ao sobrenome da família. E não vai recuar.

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