Sobre pequenas grandes conquistas da vida adulta - e profissional

Cresci vendo o Italiano. Foi o primeiro campeonato internacional que eu conheci e consumi. Ajudou a formar a minha identidade futebolística, sem dúvida. E agora tenho a chance da trabalhar com a Série A pela primeira vez na carrera. Logo em um momento tão especial do Calcio!

Sim. Faz tempo que uma edição do Campeonato Italiano não prometia tanto. E não é porque agora nove jogos por rodada vão passar no EI PLUS (cinco destes exclusivos). Juro. Tem muito time legal pra ver e acompanhar.

Disso eu volto a falar já.

Deixa eu voltar a contar o quanto é especial poder fazer o Calcio, mesmo depois de 14 anos de carreira no jornalismo esportivo.

É uma conquista pessoal grande pra quem, moleque, esperava a chance de ver o Napoli do Maradona ou o Milan dos holandeses na TV. Tinha também a Internazionale com seus alemães e um uniforme que eu simplesmente adorava (tanto que jogava com ele no jogo de botão).

A década de 1990 e 2000 também foi com a Itália voando no campeonato nacional. Todo jogador bom queria ir pra lá, tanto que Ronaldo não quis seguir no Barcelona para jogar em Milão.

Nesse período eu já sabia no que queria trabalhar. E logicamente que o Campeonato Italiano ajudou nessa construção toda na adolescência.

Resumindo: Eu tô feliz pacas. Vou perder folga? Vou. Vou trabalhar mais? Vou. Vou precisar estudar mais? Vou.

Mas dane-se. Era isso que eu queria mesmo.

Ainda mais em uma temporada que a Juventus está em transição e nunca teve tanta gente para ameaçar. Pode colocar na conta que equipes fortes e interessantes o Milan, a Inter, a Roma, a Atalanta, a Lazio e o Napoli. São pelo menos seis candidatos para perturbar a hegemonia. Isso sem contar que o início da Sampdoria é bem legal.

ANDIAMO, CAZZO!!! (procure no Google e traduza).