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Um Maracanã lotado... de mortos

Brasil supera as 79 mil vítimas. Equivale ao estádio mais emblemático do futebol completamente cheio.

Por Bruno Formiga

As redes sociais da Corner encerraram no domingo uma série chamada INCONTÁVEIS HISTÓRIAS, que comparava dia a dia o número de mortos por Covid-19 no Brasil com a capacidade de estádios do nosso futebol. E, como já se projetava, batemos um Maracanã inteiro de vítimas.

Passamos de 79 mil pessoas que perderam a vida por causa da pandemia.

SETENTA E NOVE MIL.

Pensar nesse número já deveria por si só chocar qualquer um. Mas os dados não parecem impactar mais. Infelizmente. Têm passado batido nas manchetes.

Mas se persarmos que acabamos de encher o maior estádio do País de cadáveres em quatro meses, talvez cheguemos perto da dimensão do absurdo que estamos presenciando.

Sim. Pessoas morrem. Todo ano. E por vários motivos.

Mas saber que pessoas estão morrendo (e sofrendo) ao mesmo tempo por uma doença que tem perdido o controle para a ignorância e falta de senso coletivo é cruel. Muito curel.

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Quando imaginamos um estádio, a primeira imagem que vem é arquibancada em festa. Gente pulsando, pulando, sorrindo (ou chorando). Mas vivendo. Vivendo intensamente.

Imaginar um estádio só de mortos é diferente.

É pensar no silêncio, na dor, nas histórias perdidas e não contadas. É entender a quantidade gigantesca de pessoas que não têm mais parentes por perto - inclusive para ir a estádios.

Estamos perdendo o jogo mais importante do século.

Por goleada.

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