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Brasileirão

Jesus reclama de 'agressividade verbal' de treinadores brasileiros com ele

Treinador português falou em 'mentes fechadas' dos colegas de profissão no Brasil: 'Não sabem o que é globalização (...) Não vim tirar o lugar de ninguém'

Jesus mandou a campo apenas três titulares contra o Grêmio: Diego Alves, Arrascaeta e Gabigol
Jesus mandou a campo apenas três titulares contra o Grêmio: Diego Alves, Arrascaeta e Gabigol - Alexandre Vidal (Alexandre Vidal / Fla Imagem)

Por Redação do Esporte Interativo

Após a vitória sobre o Grêmio e o título brasileiro bastante encaminhado, Jorge Jesus aproveitou sua coletiva para desabafar sobre a forma como vem sendo tratado pelos treinadores do futebol brasileiro. O português afirmou que não veio ao país tirar o lugar de ninguém e que não entende o porquê de tanta 'agressividade verbal' com o seu trabalho.

"Vim para o Brasil, sou um treinador como eles. Não vim tirar lugar de ninguém. Não vim ensinar a ninguém. Não sou melhor nem pior do que ninguém. Queria lembrar aos meus colegas que em Portugal já trabalhou um brasileiro, o Scolari. Ele é acarinhado pelos portugueses. Assim como Autuori, Rene Simões, Abel..."

Ainda de acordo com Jesus, quando os brasileiros foram a Portugal, todos tentaram aprender com eles. O comandante rubro-negro falou em 'mentes fechadas' dos companheiros de profissão e pediu que se tirem 'fantasmas da cabeça' porque há grandes técnicos no Brasil.

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"Quando estiveram lá, tentamos aprender. Não havia essa agressividade verbal que há comigo. Não entendo essas mentes fechadas. Não me incomoda. Quero que meus colegas cresçam. Não sabem o que é globalização. Que de uma vez por todas tirem os fantasmas da cabeça, porque o Brasil tem grandes treinadores".

Por fim, ele comentou sobre a expulsão de Gabigol e admitiu que, emocionalmente, ainda não conseguiu fazer dele o grande jogador que o camisa 9 é técnica e taticamente.

"Coloquei o Gabi porque ele é o melhor desse momento, melhor do campeonato e queria jogar. Se eu soubesse o que aconteceria (expulsão), não o colocaria, mas não sou bruxo. Me preocupa (Gabigol). Ainda não consegui fazer ele emocionalmente um grande jogador como é tecnicamente e taticamente. Tem que ter equilíbrio. Mas é jovem ainda, tem tempo. É importante que os grandes jogadores sejam exemplos".

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