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Champions League

Relembre as cinco maiores finais da história da Champions League

Torneio continental já teve decisões muito memoráveis. Entre milagres e atuações históricas, confira cinco finais que entraram para a história da Champions League

O Liverpool levanta a "Orelhuda" depois do Milagre de Istambul
O Liverpool levanta a "Orelhuda" depois do Milagre de Istambul - Getty Images (Getty Images)

Por Redação do Esporte Interativo

Neste sábado (30), a Champions League 2019/20 deveria estar realizando a sua grande final. Por conta da pandemia do novo coronavírus, isso não foi possível e ainda não há uma definição sobre quando acontecerá o restante da competição - que ainda tem jogos das oitavas de final para acontecerem.

Dessa forma, a equipe do Esporte Interativo elencou as cinco maiores finais da história da Champions League para você relembrá-las e amenizar a saudade da melhor competição de clubes do mundo. Detalhe: estão organizadas por ordem cronológica, não em ranking.

Real Madrid 7x3 Eintracht Frankfurt - Temporada 1959/60

Até hoje, esta é a final com o maior número de gols marcados na história da Champions League. Chamada de Copa Europeia na época, a decisão entre o Real Madrid e o Eintracht Frankfurt marcou também o pentacampeonato da equipe espanhola, que abocanhou as cinco primeiras edições do torneio.

Jogadores do Real Madrid comemoram o título após a goleada sobre o Eintracht Frankfurt (Foto: Getty Images)
Jogadores do Real Madrid comemoram o título após a goleada sobre o Eintracht Frankfurt (Foto: Getty Images)

Com uma das melhores equipes de sua história, liderada por Francisco Gento, Alfredo Di Stéfano e Férenc Puskás, o Real Madrid saiu perdendo, com gol de Kress para os alemães, aos 18 minutos. No entanto, virou. E como virou. O placar chegou a ser de 6x1 para os Merengues, antes de fechar com os números finais.

Alfredo Di Stéfano fez três dos gols do Real Madrid na decisão. Puskás, considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos, fez os outros quatro. Kress e Stein (duas vezes) descontaram para o Frankfurt.

Manchester United 2x1 Bayern de Munique - Temporada 1998/99

Essa é uma das finais com maior nível de emoção que a Champions League já teve. O Manchester United foi campeão, mas precisou de não só um, como dois gols nos acréscimos para levantar a taça. Até os 46 minutos do segundo tempo, o Bayern estava praticamente garantindo o troféu.

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Nesse momento, após um bate-rebate em escanteio, Teddy Sheringham, que tinha entrado no decorrer do jogo, aproveitou e desviou finalização de fora da área para empatar a partida. Dois minutos depois, outro substituto, o norueguês Ole Gunnar Solksjaer, hoje técnico dos Red Devils, viveu o momento mais épico de sua carreira.

Em novo escanteio vindo da esquerda, Sheringham se antecipou, desviou a bola na primeira trave e Solksjaer desviou, como conseguiu, para o fundo das redes de Oliver Kahn, garantindo o título para o United aos 48 da segunda etapa. Apoteótico.

Liverpool 3(3)x(2)3 Milan - Temporada 2004/05

O Milagre de Istambul. Chega a ser quase desnecessário falar sobre o título do Liverpool na temporada 2004/05. Na decisão, contra um Milan espetacular - de Dida, Kaká, Cafu, Seedorf, Pirlo, Nesta, Maldini, Shevchenko... - o Liverpool conseguiu uma das recuperações mais emblemáticas do futebol mundial.

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Com apenas um minuto de jogo, o Milan já vencia, depois de gol da lenda Paolo Maldini. Ao final da primeira etapa, o placar no estádio Atatürk - onde a final da Champions dessa temporada está prevista para ser realizada - já marcava 3x0 para os italianos, fruto de dois gols do argentino Hernán Crespo.

No entanto, no segundo tempo, a reação: em apenas seis minutos, entre os nove e os 15 da segunda etapa, o Liverpool chegou ao empate, com gols de Gerrard, Smicer e Xabi Alonso.

O empate prosseguiu durante todo o tempo regulamentar e a prorrogação. Nas penalidades, os dois goleiros se sobressaíram: das dez cobranças, apenas cinco entraram. Serginho isolou, Dudek pegou as de Pirlo e Shevchenko e, apesar de Dida ter defendido a de Riise, o Liverpool garantiu o título.

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Chelsea 1(4)x(3)1 Bayern de Munique - Temporada 2011/12

Mais uma das finais que foram decididas nos últimos minutos e, nesse caso, também nos pênaltis. O Chelsea, uma surpresa na competição, venceu o Bayern de Munique dentro da Allianz Arena e conseguiu sua primeira Champions League com grande atuação do goleiro Petr Cech.

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O jogo, aliás, praticamente só "começou" nos minutos finais. Até porque, até os 38 da segunda etapa, a partida seguia 0x0. Mas Müller abriu o placar já no fim e levou a torcida alemã à loucura. Só que, do outro lado, existia Didier Drogba, que aproveitou cobrança de escanteio e empatou, aos 43 do 2º tempo.

Na prorrogação, Arjen Robben teve a chance de colocar o Bayern na frente mais uma vez, em cobrança de pênalti. Mas aí, apareceu a estrela de Petr Cech. O goleiro tcheco defendeu a penalidade e garantiu o 1x1.

Na disputa de pênaltis, Neuer pegou a primeira cobrança do Chelsea, mas Cech brilhou ao defender as de Olic e Schweinsteiger - na última, a bola ainda bateu na trave - e Drogba sacramentou o título, batendo o último pênalti.

Real Madrid 4x1 Atlético de Madrid - Temporada 2013/14

O placar dessa final histórica certamente engana quem não sabe o que aconteceu dentro de campo. Para o desavisado, foi só mais uma goleada. Mas longe disso: a final entre os rivais da capital espanhol por muito pouco não parou na mão do Atleti comandado por Diego Simeone. Mais precisamente, por uma cabeçada.

Baseados no estilo defensivo e muito físico de Simeone, os Colchoneros abriram o placar contra os rivais aos 36 minutos da primeira etapa, com Diego Godín. E assim o resultado permaneceu, até os 48 do segundo tempo.

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O lance é histórico. Em escanteio cobrado pelo lado direito, Sergio Ramos aparece no meio da área, sobe mais que todo mundo e testa com estilo, no cantinho do gol defendido por Courtois, sem chances para o goleiro belga. Prorrogação forçada.

No tempo extra, o time do Atlético de Madrid sentiu o cansaço, especialmente nos últimos 15 minutos. Aos 5 do 2º tempo da prorrogação, Bale virou. Aos 13, Marcelo ampliou e, aos 15, de pênalti, Cristiano Ronaldo fechou o placar. Um duro golpe para o Atleti e a conquista mágica de "La Décima" para o Real Madrid.

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