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Atletas brasileiros estão presos na Arábia Saudita. ‘Somos cerca de 70 jogadores’

Com aeroportos fechados, Brasileiros se unem para fretar avião e pedem ajuda da Embaixada Brasileira

Zagueiro Alemão entrando em campo pelo do Al Hazem, da Arábia Saudita / Créditos: Al Hazen
Zagueiro Alemão entrando em campo pelo do Al Hazem, da Arábia Saudita / Créditos: Al Hazen

Por Aline Nastari

Jogadores brasileiros estão ‘presos’ na Arábia Saudita por causa da pandemia do novo coronavírus. A federação árabe também suspendeu o campeonato nacional. A última partida foi em 13 de março. Dois dias depois as fronteiras do país foram fechadas. Nos últimos dias, os casos de Covid-19 vem aumentando consideravelmente. Até essa quinta-feira (16) foram registrados 6380 casos e 83 mortes em um país com 33,8 milhões de habitantes. Os atletas brasileiros querem voltar pra casa, mas não conseguem. Alemão, zagueiro do Al Hazem, que já passou por Chapecoense e Avaí, é um desses jogadores.

“Aqui na Arábia estamos ‘presos’, porque as fronteiras estão todas fechadas. Só sai através da embaixada. Estamos tentando contato com eles diariamente, quem conseguiu ouviu que eles vão resolver, mas até agora não deram retorno de andamento em si, nem definiram data para sairmos. Estamos de mãos atadas, buscando alternativas para de alguma maneira irmos para o Brasil. Estamos correndo atrás por nós mesmos. Somos cerca de 70 jogadores. Criamos um grupo no whatsapp para organizarmos e vermos a viabilidade de fretar um voo para nos buscar.”

Os brasileiros se uniram para tentar sair do país. A cada dia uma nova tentativa de voltar pra casa.

“Hoje teve um vôo da Lufthansa para alemães, tentamos um encaixe com eles, disseram que não dava, daí depois ligaram em cima do horário para avisar que havia vaga, mas já ficava inviável sair aqui de Ar Rass ou outras cidades até Riade.”

Alemão sabe que aqui no Brasil o número de casos também tem crescido, porém, o que ele e os demais jogadores querem agora é passar por esse momento perto da família.

“Em termos de estrutura o Clube nos deu respaldo até esses últimos dias. Agora como não temos nem ideia do que está por acontecer, datas, entre ficar isolado aqui e conseguir ao menos encontrar a família no Brasil, para igualmente ficar se protegendo em casa, quero conseguir chegar no meu país.”

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