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Futebol Brasileiro

A volta da Libertadores: Athletico reestreia na competição com técnico interino e buscando regularidade

Time paranaense vem de vitória no clássico contra o Coritiba, mas, desde o título do estadual, acumulou série de derrotas e teve o técnico Dorival Júnior demitido

Athletico Paranaense ganhou um jogo e perdeu outro na Libertadores
Athletico Paranaense ganhou um jogo e perdeu outro na Libertadores

Por Redação do Esporte Interativo

Pode comemorar, torcedor do Athletico Paranaense: a Libertadores da América está de volta!

Grande obsessão do fã rubro-negro, o torneio continental volta à pauta do Furacão depois de seis meses de espera. Nesta terça-feira, o confronto é diante do Jorge Wilstermann, na altitude de Cochabamba, na Bolívia, às 19h15 (de Brasília). Em 11 de março, a equipe então comandada pelo técnico Dorival Júnior foi derrotada pelo Colo-Colo, no Chile, e perdeu seu 100% de aproveitamento.

Para que você não perca nada do Athletico na Libertadores, o Esporte Interativo montou um resumão de tudo que aconteceu de lá para cá e o que vai rolar daqui para frente.

RESULTADOS E COMO ESTÁ O GRUPO:

O Athletico Paranaense chega para o retorno ocupando a segunda colocação do grupo C, naquele que pode ser considerado, até aqui, o mais equilibrado de toda a competição. Isso porque todos os times da chave estão empatados em pontos, com uma vitória e uma derrota em duas partidas.

Na estreia da competição, o Furacão iniciou bem, batendo o Peñarol, na Arena da Baixada, por 1 a 0, com um golaço de letra marcado pelo jovem Bissoli. Depois, no Chile, a derrota pelo mesmo marcador para o Colo-Colo deu uma esfriada nos ânimos do torcedor, pouco tempo antes da paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus.

Adversário desta terça-feira (15), o Jorge Wilstermann é, por ora, o líder do grupo C, por conta do número de gols pró (2), contra apenas um marcado por cada um dos outros até aqui.

O jovem atacante de 22 anos de idade pode não estar na sua melhor fase às vésperas do retorno da Libertadores, mas foi pelos seus pés o gol que deu o único triunfo do Furacão na competição até aqui. Com faro de gol e vitalidade, Bissoli pode ser uma arma importante do Athletico no decorrer do torneio.

O QUE PREOCUPOU:

No início da competição, o Athletico vinha sem ritmo de jogo, por conta da cultura do clube de utilizar mais os jovens durante o campeonato estadual. O trabalho de Dorival Júnior era incipiente e, apesar do título do Paranaense, não agradou à diretoria, que o demitiu.

Agora, o Furacão volta à estaca zero em termos de trabalho técnico com o interino Eduardo Barros, que reassumiu a equipe nas últimas rodadas do Brasileirão. As mudanças no elenco também foram muitas, sendo três saídas (Bambu, Marquinhos Gabriel e Adriano) e seis reforços (Geuvânio, Alvarado, Pedro Henrique, Richard, Aguilar e Walter).

TABELA DE JOGOS (HORÁRIO DE BRASÍLIA):
3ª rodada
15/09 - Jorge Wilstermann x Athletico Paranaense - 19h15
15/09 - Colo-Colo x Peñarol - 19h15

4ª rodada
23/09 - Athletico Paranaense x Colo-Colo - 19h15
24/09 - Jorge Wilstermann x Peñarol - 19h

5ª rodada
29/09 - Peñarol x Colo-Colo - 19h15
29/09 - Athletico Paranaense x Jorge Wilstermann - 21h30

6ª rodada
20/10 - Peñarol x Athletico Paranaense - 21h30
20/10 - Colo-Colo x Jorge Wilstermann - 21h30

O Athletico Paranaense passou por muitas mudanças durante a parada por conta da pandemia do novo coronavirus. Tendo o zagueiro Robson Bambu como principal perda - vendido para o Lille, da França -, chegaram nomes conhecidos, como Geuvânio, ex-Atlético-MG, Walter (aquele mesmo) e Pedro Henrique, revelado pelo Corinthians. Este último, aliás, chegou para substituir exatamente Bambu.

Para a partida desta terça (15), Eduardo Barros terá alguns problemas para escalar a equipe. O primeiro deles é o "General" Thiago Heleno, titular absoluto da defesa, que possui uma pré-disposição genética no sangue na qual não é recomendado que ele participe de atividades esportivas em altitudes elevadas.

Já os outros dois desfalques são no meio-campo e podem ser muito sentidos: Nikão e Léo Cittadini. O primeiro é considerado o diferencial ofensivo do time desde o ano passado, quando foi um dos destaques no título da Copa do Brasil. Já o segundo talvez seja o atleta que mais agrade ao torcedor, por conta de sua dinâmica de jogo, passes apurados e, inclusive, entrando na área e marcando gols, apesar de ser volante.

O GRANDE DESAFIO:

Serão dois os grandes desafios athleticanos na sequência da LIbertadores. O primeiro é a elevada altitude de Cochabamba, que fica a 2.574 metros do nível do mar. Lá, muitos clubes brasileiros encontraram muita dificuldade nos últimos anos, casos de Palmeiras e Atlético-MG, por exemplo.

O outro será ninguém menos que o próprio Clube Athletico Paranaense. Muito irregular desde que retornou da parada pela pandemia, a equipe até acabou se sagrando campeã estadual, mas se mostrou extremamente claudicante no Brasileirão. Dorival Júnior, por exemplo, acabou demitido por uma sequência de quatro derrotas consecutivas - mesmo que o técnico só estivesse presente na lateral do campo em uma delas, já que estava afastado pela COVID-19.

A ver se a vitória conquistada no último sábado (12), diante do grande rival Coritiba, será um divisor de águas para o Furacão voltar bem à Libertadores.

Fabinho recebe na área e acerta uma bomba para abrir o placar para o Athletico contra o Coritiba

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