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Futebol Brasileiro

Alexandre Pássaro fala que ação de Maicon contra o São Paulo é preocupante

Para Pássaro, gerente de futebol do São Paulo, as ações trabalhistas deviam ter outra avaliação para o futebol; Maicon cobrou adicionais noturnos do clube e venceu

Maicon defendeu o São Paulo de 2012 a 2015
Maicon defendeu o São Paulo de 2012 a 2015 - Moises Nascimento/AGIF (Moises Nascimento/AGIF)

Por Redação do Esporte Interativo

Recentemente, o volante Maicon, do Grêmio, venceu uma causa trabalhista contra o São Paulo, ex-clube que defendeu por três temporadas. A ação pedia um ressarcimento de valores que não recebeu do clube por entrar em campo à noite e aos domingos. Hoje, o Tricolor deve pagar R$ 200 mil ao jogador, mas pode chegar a uma dívida de R$ 700 mil com o decorrer do processo.

Em entrevista ao 'Lance!', Alexandre Pássaro, gerente de futebol do São Paulo, acredita que é uma decisão muito preocupante, e no caso do futebol a situação devia ser avaliada de modo diferente.

A gente lamenta profundamente e, ao mesmo tempo, a gente também se preocupa que apareça uma maior quantidade de ações desse tipo, porque ela é simplesmente descabida dentro do nosso ambiente do futebol. E talvez um ou outro juiz que analise isso friamente, sem entender a complexidade e a diferença do futebol, possa dar decisões como essa", afirmou Pássaro.

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O dirigente ainda se declarou surpreso com uma ação de adicional noturno vindo de um jogador, que sabe que no mundo inteiro o futebol é disputado à noite e em finais de semana e feriados.

"A gente espera que isso não vire comum, porque ao passo que o São Paulo foi processado pelo Maicon, talvez o Grêmio também seja, porque no Grêmio ele continua jogando à noite e continua jogando aos feriados. Então criaria um passivo e uma imagem não muito boa para os clubes que querem contratar jogadores com esse histórico de ações", acrescentou.

Além do São Paulo, o rival Corinthians também sofreu com um processo do gênero. O ex-zagueiro Paulo André foi à justiça, mas acabou entrando em um acordo com o clube e retirou a ação.

Contudo, o presidente Andrés Sanchez comunicou à Federação Paulista de Futebol e à CBF de que não deseja mais jogar nesses dias e horários, para evitar outros processos trabalhistas.

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