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Futebol Brasileiro

Cabeça firme e regularidade em campo marcam Diego Costa; Confira entrevista exclusiva

Jogador atendeu a reportagem do Esporte Interativo, após a vitória contra o Palmeiras no Allianz Parque

Diego Costa virou peça chave da defesa titular de Fernando Diniz
Diego Costa virou peça chave da defesa titular de Fernando Diniz - Agustin Marcarian/Getty Images (Agustin Marcarian/Getty Images)

Por Priscila Senhorães

Diego Costa surpreendeu a todos. E não que alguém duvidasse da qualidade do atleta ou de sua capacidade para defender a camisa do time profissional do São Paulo. Mas, em uma equipe que não levanta taça há oito anos, não é qualquer um que aguenta a pressão diária por resultados.

Diego Costa assumiu a titularidade do Tricolor em meio à muita pressão em cima do clube e, principalmente, de Fernando Diniz. De cara, conquistou três vitórias seguidas e, com muita personalidade e atuações regulares, não perdeu mais a posição e virou o novo 'xodó' da torcida são-paulina.

"Me sinto pronto para assumir essa responsabilidade. Acho que já venho mostrando isso nos jogos importantes que participamos. Já mostrei pro torcedor, pro técnico e companheiros que podem confiar em mim e posso sim tomar conta da posição como estou tomando. Eles podem contar comigo nos momentos mais difíceis e nos jogos mais importantes. Trabalho bastante para poder corresponder esse carinho e essa força que eles estão me dando", contou Diego Costa, em entrevista exclusiva ao Esporte Interativo.

Ainda com pouco tempo pelo time profissional do São Paulo, Diego já esteve presente em um momento pra lá de especial do clube: A quebra de tabu no Allianz Parque, o estádio do rival Palmeiras.

"Esse jogo contra o Palmeiras valia mais do que três pontos. Vale moral e confiança para o decorrer do campeonato e para o início da Copa do Brasil. Não que a gente ligasse muito para o tabu, mas pesa um pouco sim. Quando se trata de jogos grandes, clássicos, sempre pesa esses números. Mas conseguimos entrar lá e controlar o jogo", contou o zagueiro Tricolor, que freou a empolgação com a vitória para o restante da temporada.

"É sempre bom ganhar, mas a gente tem que comemorar só no dia da vitória, porque a gente sabe que o São Paulo só vai ter mais tranquilidade quando formos campeões, acho que é o certo de se acontecer. No dia seguinte é trabalhar e pensar no próximo jogo pra estarmos mais próximos do título, aí sim podemos estar mais tranquilos", disse o camisa 27.

O jogo que o time do São Paulo fez contra o rival fora de casa foi um dos grandes exemplos do que Fernando Diniz espera de sua equipe, que pressionou o adversário a todo momento, manteve o controle da bola e teve paciência para construir a vitória.

"É um pouco do que o Diniz pede, que é propor o jogo, controlar o jogo o tempo todo, e ter mais chance de ter o resultado positivo. Mas temos muito o que melhorar ainda, bastante coisa pra crescer e no decorrer do campeonato esse crescimento vai vir naturalmente", finalizou.

Confira outros trechos da entrevista exclusiva com o zagueiro titular do time do Morumbi:

EI: O que o São Paulo fez, junto ao Diniz, para virar a chave depois da eliminação na Libertadores e o empate amargo com o Coritiba?

Diego: O Diniz e nós, jogadores, nos fechamos bastante. Trabalhamos bastante e quietinhos, ficamos em silêncio e treinamos muitas vezes até à noite, até escurecer. Isso foi o resultado. A gente sabe o time que tem na mão e sabemos também das qualidades que a gente tem. O resultado não estava vindo, mas uma hora tudo isso ia passar, graças a Deus está passando. Que a gente possa seguir assim, ganhando e cada vez mais próximos do título.

EI: Como está sendo ter como parceiro de zaga, agora, o Bruno Alves? Ele te passa orientações? Como é a relação de vocês no dia a dia?

Diego: Está sendo muito bom ter o Bruno Alves, como era muito bom ter o Léo. Quem entra na posição ali tem total qualidade para assumir, a gente conversa bastante sim dentro de campo, até fora de campo. Ele me orienta muito, a gente troca experiência. No jogo estamos sempre nos comunicando também. A gente tem uma relação muito boa no dia a dia, somos amigos, e a gente consegue transmitir isso pra dentro de campo, ficando juntos, tendo mais intimidade pra cobrar e aceitar cobrança.

EI: Como explicar para o torcedor as eliminações no Paulistão e na Copa Libertadores?

Diego: Acho que a gente não foi feliz em alguns jogos que a gente precisava, o que a gente perdeu contra o Binacional, que fez falta pra gente nos últimos jogos da Libertadores, e o jogo contra o Mirassol, que acabamos pecando e perdendo a partida. Isso não pode acontecer no São Paulo. Mas estamos trabalhando pra poder mudar isso e pra poder estar cada vez mais próximos dos títulos. Acho que temos que aceitar isso e colocar tudo que a gente tem de melhor no campo pra poder mudar cada vez mais rápido.

EI: O quão importante é uma classificação contra o Fortaleza pela Copa do Brasil?

Diego: É um jogo muito difícil, a equipe deles é muito forte, mas vamos entrar em campo sabendo da responsabilidade de vestir a camisa do São Paulo numa competição importante como essa. Estamos mais cascudos e encorpados para dar o nosso melhor e atuar bem.

EI: É diferente fazer um jogo eliminatório tendo Rogério Ceni do outro lado?

Diego: É diferente, é ídolo do nosso Tricolor, mas vamos entrar sabendo que temos que ganhar o jogo. Respeitamos muito ele, mas na hora do jogo isso não muda em nada e vamos entrar em campo para jogar de igual para igual.

São Paulo e Fortaleza se enfrentam nesta quarta-feira (14), às 19h15 (de Brasília), em jogo válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena Castelão.

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