Candidato à presidência do São Paulo, Casares nomeia contratações consideradas erros na gestão do futebol
Biro-Biro, Maicosuel e Everton Felipe foram criticados por Casares, que ainda falou em corte de reservas com salários altos
Por Redação Esporte Interativo
Na manhã desta quinta-feira (25), Julio Casares, candidato à presidência do São Paulo pela chapa 'Juntos Pelo São Paulo' nas eleições que devem ocorrer no final do ano, concedeu uma entrevista coletiva virtual para lançar seu plano de gestão e responder perguntas dos jornalistas. Questionado sobre a política de contratações que deve exercer em caso de vitória, já que pregou recuperação financeira do clube na apresentação do plano, ele criticou alguns nomes que reforçaram o São Paulo nos últimos anos.
"Austeridade financeira é ter prioridade de contratação. É ter equilíbrio. Propiciar que grandes valores virão junto com uma base sólida, jogadores cascudos e estrelas. O que não pode fazer é contratação que compromete o todo. Mas têm contratações que pouco agregaram quando passaram pelo São Paulo. Biro-Biro, Everton Felipe, Maicosuel, essas contratações que não devem acontecer", explicou Casares, que completou: "Não podemos ter reservas custando R$ 300 mil, R$ 400 mil ou R$ 500 mil. Esses salários são para jogadores titulares".
Ainda sobre o assunto, de acordo com o candidato, o grande problema que tirou o São Paulo da briga por títulos nos últimos anos está na instabilidade da gestão do futebol. "Se muda muito técnico, muito de diretor de futebol e isso não constitui filosofia. Uma hora está um cara que não tinha uma história no São Paulo e vai para o futebol, de repente demite numa crise. O São Paulo precisa de planejamento. Na primeira crise que aparece vc troca todo mundo? Aí vai ter que começar de novo. 'Juntos Pelo São Paulo' vai recuperar um planejamento que o SP abandonou", prometeu Casares.
Em caso de vitória, o candidato à presidência garantiu que trabalhará com executivos de mercado remunerados em várias áreas, incluindo futebol, com contratos de produtividade. De acordo com Casares, o modelo fará com que os profissionais ganhem bons salários desde que os objetivos do São Paulo forem sendo atingidos no decorrer da passagem de cada um pelo clube.