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Futebol Brasileiro

Colo-Colo deve 'ignorar' torcida e crise econômica para fechar com Felipão

Time chileno viu argentino Gustavo Alfaro, ex-Boca Juniors, rechaçar proposta recente; parte da torcida não quer Scolari, mas clube deve atender pedida milionária do treinador brasileiro

Felipão está sem clube desde que deixou o Palmeiras, em setembro do ano passado
Felipão está sem clube desde que deixou o Palmeiras, em setembro do ano passado - Getty Images (Getty Images)

Por Redação do Esporte Interativo

Sem clube desde que deixou o Palmeiras, em setembro do ano passado, Luiz Felipe Scolari parece estar muito próximo de definir seu futuro. Segundo noticia nesta terça-feira o jornal 'La Tercera', o Colo-Colo, do Chile, fará de tudo para atender à pedida do treinador brasileiro, inclusive "ignorar" parte de sua torcida e até mesmo a crise econômica pela qual passa o clube.

De acordo com o periódico, Felipão realizou uma contraproposta para ganhar 1,5 milhão de dólares (cerca de R$ 6,75 milhões pelas cotações atuais) por temporada após as primeiras conversas.

Os valores são considerados altos pela cúpula do Colo-Colo, que possui um orçamento modesto para atual temporada.

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Soma-se a isso a impossibilidade de angariar receita com bilheteria nos próximos três jogos, uma vez o clube foi punido e terá de jogar com portões fechados no Estádio Monumental David Arellano. Estima-se que o déficit será de aproximadamente R$ 3,3 milhões sem o auxílio de seu torcedor.

Além disso, as opções do Colo-Colo tornam-se cada vez mais escassas com a Libertadores a ponto de se iniciar - o time chileno estreia nesta quarta-feira (04), na Bolívia, contra o Jorge Wilstermann. Gustavo Alfaro, argentino que recentemente treinou o Boca Juniors, foi procurado, mas rechaçou a proposta.

Vendo-se sem outros nomes para treinar a equipe, o "Cacique" também iria de encontro à opinião de seu próprio torcedor. Isso porque no últimos dias, por meio de uma nota oficial, membros do coletivo intitulado "Antifascistas de la Garra Blanca" pediu o veto à contratação de Felipão por conta de comentários elogiosos à ditadura militar chilena, comandada por Augusto Pinochet, entre 1973 e 1990.

Em 1998, numa entrevista à 'Rádio Jovem Pan', Felipão afirmou que "Pinochet fez muita coisa boa também. Ajeitou muitas coisas lá (no Chile). O pessoal estava meio desajeitado. Ele pode ter feito uma ou outra retaliaçãozinha aqui e ali, mas fez muito mais do que não fez. Há determinados momentos que ou o pessoal se ajeita ou a anarquia toma conta”.

O grupo antifascista se disse "enojado" pelo Colo-Colo prenteder contratar o técnico e declarou "guerra" a Scolari.

A equipe chilena está no grupo C da Libertadores, com Athletico Paranaense, Peñarol, além do Jorge Wilstermann.

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