Com salários atrasados e em crise financeira, Vasco aguarda venda de Coutinho por 'respiro' nos cofres

Em delicada crise financeira, agravada pela paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, o Vasco da Gama tenta de todas as formas angariar fundos para resolver os atrasos salariais, tanto de jogadores como, também, de outros funcionários. O clube, agora, aguarda ansiosamente pela venda de uma velha prata da casa: Philippe Coutinho.

O jogador, que não permanecerá no Bayern de Munique na próxima temporada, tem futuro incerto no Barcelona, e a equipe espanhola busca reaver parte dos 145 milhões de euros pagos ao Liverpool, em janeiro de 2018.

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Segundo noticia nesta quarta-feira (10) o jornal 'Sport', o Barça quer que a negociação gire em torno dos 90 milhões de euros (R$ 500 milhões), mas sabe que, por conta da paralisação, nenhum clube pagará essa quantia por Coutinho no momento. Por isso, aceitaria receber 60 milhões de euros (R$ 333,8 milhões) em dinheiro, além de um jogador em troca para completar o valor.

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Segundo levantamento do Esporte Interativo, o Vasco tem direito a 2,5% do valor total da transferência por ser clube-formador do meia da Seleção Brasileira. Ou seja, se o Barcelona realmente conseguir vendê-lo pelos 60 milhões de euros, o time carioca receberia 1,5 milhão de euros (R$ 8,35 milhões).

Alexandre Campello e companhia ainda torcem para que o mercado "desminta" a todos e algum clube ofereça os 90 milhões de euros pedidos pelo Barça. Nesse caso, o Cruz-Maltino teria direito a 2,25 milhões de euros (R$ 12,5 milhões).

Em todo caso, a título de curiosidade, mesmo que Coutinho seja vendido "apenas" pelos 60 milhões de euros, o valor recebido pelo Vasco seria praticamente o mesmo daquele embolsado em sua transferência de São Januário para a Inter de Milão, acertada em 2008 - ele se mudou para a Itália em junho de 2010. Naquela ocasião, os cariocas receberam só R$ 10 milhões.