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Futebol Brasileiro

Conselho de Administração abre inquérito e Bandeira pode ser expulso do Flamengo

Denúncia foi feita por um grupo político questionando declarações do ex-presidente sobre incêndio no Ninho do Urubu

Bandeira pode ser expulso do Flamengo por declaração sobre incêndio no Ninho
Bandeira pode ser expulso do Flamengo por declaração sobre incêndio no Ninho (Foto: Flamengo)

Por Redação Esporte Interativo

Um processo administrativo foi aberto no Flamengo contra as declarações recentes do ex-presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello. O pedido de inquérito foi protocolado no Conselho de Administração do clube pelo grupo político "Vanguarda Rubro-Negra", que está ligado ao ex-candidato à presidência pela chapa branca, Marcelo Vargas. A informação foi publicada pelo 'UOL' e confirmada pela reportagem do Esporte Interativo.

A denúncia foi motivada pela declaração de Bandeira de Mello, em uma entrevista recente ao jornalista Jorge Nicola, quando afirma "ter quase certeza de que o incêndio no Ninho do Urubu não aconteceria se ele ainda fosse presidente do clube". A comissão de inquérito será responsável por analisar os fatos e definir se arquiva o caso, absolve o ex-presidente ou pune Bandeira de Mello. A punição pode variar de uma suspensão de até 360 dias até a expulsão do quadro social, conforme o artigo 49 do estatuto do clube.

Na ocasião, logo depois da entrevista de Bandeira de Mello, o Flamengo rebateu a declaração através de uma nota oficial. Em entrevista à FLA TV, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, afirmou que Bandeira foi "covarde ou até mau caráter" e que "ele como ex-presidente nunca poderia falar isso".

A reportagem do Esporte Interativo procurou Eduardo Bandeira de Mello, que fez questão de reforçar que já apresentou as provas em relação ao tema e que nunca acusou ou ofendeu ninguém.

"Já me pronunciei sobre o assunto, apresentei provas de que os meninos já ocupavam o CT novo em dezembro de 2018 e não acusei nem ofendi ninguém. Aliás, nunca ofendi ninguém no Flamengo, embora já tenha sido ofendido várias vezes. Assim, penso que não há nada mais a acrescentar", afirmou o ex-presidente.

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