EXCLUSIVO! Precaução e novas conquistas: uma via de mão única para Zé Rafael
O atual camisa 8 do Palmeiras fala sobre a importância da bola rolar, mas salienta a necessidade de segurança e cautela para torná-la possível
Por Ana Paula Cerveira
Comércio reaberto. Shoppings voltando à ativa. E o futebol na mesma linha. O Governo de São Paulo liberou o retorno dos treinos aos times paulistas, na última terça-feira (16), seguindo um protocolo de testagem, educação, conscientização e higiene. Os CTs e, logo, os gramados voltarão a receber os jogadores.
Para Zé Rafael, atual volante do Palmeiras, embora voltar ao treinamento presencial seja de extrema importância para todos os atletas e comissão técnica, a preocupação com a segurança deve vir antes da bola rolar.
"Acho que a primeira coisa com o que temos que nos preocupar é a saúde de todos os que fazem um jogo acontecer, e também a do torcedor, mesmo que não seja possível a volta aos estádios", disse, em entrevista exclusiva ao Esporte Interativo.
No Rio de Janeiro, o Campeonato Carioca já tem data para voltar: será na próxima quinta-feira (18). Já o Paulistão, ainda conta com a incerteza. Porém, para o camisa 8 do Palmeiras, voltando antes ou não, a temporada será incomum, como já era esperado.
"Voltar agora e ficar um tempo parado depois, até começar o Brasileiro, também não adianta muito. Essa temporada será atípica de qualquer forma", explica.
Do ataque à volância, o jogador trilha um caminho diferente ao que havia sido designado quando despertou interesse do olhar alviverde, em 2019: com a chegada de Vanderlei Luxemburgo no início deste ano, o jogador conheceu a parte defensiva do time e se tornou um dos 11 ideais do técnico.
Antes da paralisação, dos 12 jogos que o Palmeiras disputou nesta temporada, o volante esteve presente em todos eles. A ideia tática do treinador em dar uma nova opção ao atleta é um ponto de desenvolvimento que pode ser certeiro ao elenco, como afirma Zé.
"Luxemburgo enxergou como uma possibilidade de evolução para o time. É uma posição nova para mim, que tenho tentado me adaptar o mais rápido possível e acho que estava conseguindo, até a parada."
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O Palmeiras é líder do grupo B na Libertadores e vice no Campeonato Paulista, atrás do Santo André. Seu último título foi o decacampeonato brasileiro, em 2018. E o camisa 8 mal pode esperar por outro, afinal, quando na época em que chegara ao time, a pressão por mais títulos já existia e agora é ainda maior.
"A pressão sempre vai existir, seja pela grandeza do Palmeiras, pela história e pelas conquistas que o clube tem. Sempre teremos a responsabilidade de conquistar coisas grandes aqui", finaliza.
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