Felipe Vizeu revela que não conseguiu retornar ao Brasil por conta da pandemia
Jogador tentou fazer surpresa para o pai, mas ficou barrado na Rússia
Por Redação do Esporte Interativo
Felipe Vizeu foi o convidado da vez no Fora de Jogo, e confessou para a repórter Monique Danello a saudade que tem de casa. O atacante está na Rússia, de férias por conta da pandemia do novo coronavírus, e falou sobre a situação no país e a tristeza do pai ao saber que não retornariam para o Brasil agora.
"Estava falando com meu pai e queria fazer uma surpresa para ele, caso eu conseguisse retornar ao Brasil. Vimos com o consulado e com a embaixada se havia algum voo para retornarmos, mas não conseguimos. Tentei segurar ao máximo para fazer surpresa para ele, mas não deu. Hoje eu liguei pra ele e dei a notícia que estávamos de férias e que se a competição não encerrar, só voltaremos no fim do ano. Ele ficou triste."
Vizeu revelou que a situação está complicada na Rússia, com muito policiamento nas ruas e também como faz para manter a forma durante essa paralisação:
"Aqui a situação está um pouco mais complicada. Nós estamos de quarentena, mas toda vez que saímos para a rua tem muito policial. O presidente deu uma ordem para fechar tudo. A única coisa aberta é um supermercado, mesmo assim o acesso é limitado. Se a gente sair na rua e não for ao mercado ou ao banco, a polícia manda voltar."
"O Clube manda treinos e trabalhos pelo celular e nós executamos em casa. Eles deram férias, a princípio, até o dia primeiro de maio, mas não tem nada certo. Pode ser que a competição seja estendida novamente ou o campeonato seja encerrado."
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Confira outros pontos da entrevista:
Experiência no Grêmio e Renato Gaúcho:
"Aquele jogo foi muito marcante (Flamengo x Grêmio pela Libertadores). O Grêmio é um grande clube, onde me identifiquei muito e fui bem recebido. Não tenho o que reclamar e guardo no coração. O Renato é uma grande pessoa e um grande profissional, por isso é tão vitorioso."
"Eu marquei um gol pelo Gauchão e fui receber o prêmio dos melhores do Estadual. Quando eu estava passando, ele me puxou e falou: Esse seu gol aí que ganhou o prêmio bucha não entrava nem no meu DVD. Quando eu subi, fui perguntado sobre o que ele tinha dito, comentei e todo mundo começou a rir. O Renato é nota mil."
Recusa ao Brasil e começo na Rússia:
"Não posso reclamar a respeito do Athlético Paranaense. É um grande clube, não tenho o que falar. Fico feliz pelo interesse, mas não tive culpa e nem escolha nessa história. A Udinese quis me negociar com o futebol russo. Por ter feito força para voltar ao Brasil (para o Grêmio), preferi não falar muito e deixei para eles resolverem."
"Sobre o Botafogo, acho que não aconteceu, pois não foi bem concreta. Não chegou proposta oficial pra mim, meus empresários não trouxeram, então acredito que por isso não andou."
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