Gabi ironiza 'panela' no Flamengo, explica reações no banco e elogia Ceni
Camisa 9 também condenou protestos com violência de alguns torcedores e afirmou que time segue firme na busca pelo título brasileiro
Por Redação do Esporte Interativo
Diante de um momento turbulento na temporada, Gabi foi aos microfones do Ninho do Urubu para conceder coletiva nesta manhã de sexta-feira (15). Um dos grandes ídolos da história do clube, o camisa 9 foi abordado sobre diversos temas diferentes e não fugiu da resposta em nenhum deles. Nem mesmo sobre a suposta 'panela' no elenco rubro-negro.
"(Gargalha) Outra coisa que eu acho que nem deveria ser perguntado. Não existe isso. Num grupo de 30 jogadores, ter afinidade é normal, mas aqui dentro do clube são praticamente os mesmos jogadores que ganharam em 2019. Lá não tinha panela e agora tem? O Flamengo dá ibope, é normal que falem. Não tem porque ter panela. Isso não existe e é muito engraçado".
Precisamos voltar a vencer os jogos que aí vai ter líder para caramba.
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O centroavante também explicou suas reações, que geraram polêmica, no banco de reservas no último domingo (10), na derrota para o Ceará. Gabriel não teve problema em confirmar que não gostou de ser reserva, mas que respeita a decisão. O jogador opinou que as avaliações sobre seu comportamento no dia foram exageradas.
"Eu sou muito espontâneo e sou de coração tanto pro bom quanto pro ruim. Mas não. Eu estava no banco e não gosto. Quero sempre ajudar. Mas respeito meus companheiros e quem entrou. Muita gente falou muita besteira, principalmente de eu não estar com a camisa de jogo. Mas contra o Fortaleza eu também não estava, entrei e fiz o gol. Eu sei que quando eles falam essas coisas eles ganham ibope, então é normal repararem em tudo. Se estivesse sorrindo estava feliz no banco, se estivesse triste, estava incomodado no banco".
Assuntos como Rogério Ceni, protestos no Ninho e briga pelo títulos brasileiro também foram abordados. Segue abaixo os outros destaques da coletiva de Gabi:
Relação com Rogério
É muito boa. Com Dome, falaram que briguei com ele no vestiário, que eu não gostava. Com Jorge também. Ceni é um cara que eu aprendo muito. É um cara experiente, que já venceu tudo e está aqui de corpo e alma. Estamos aqui para ajudá-lo e ele nos ajudar também.
Protestos
Se me perguntar se eu acho certo? Não, não acho. Eles vieram aqui, não foi algo tão pacífico, fiquei sabendo que amassou o carro de um jogador. Mas a cobrança em rede social, no estádio, ou quando falam numa boa, é correto. Mas a gente está trabalhando para vencer. Ninguém está trabalhando para perder. A gente sabe o quão bom é ser campeão no Flamengo. Eu jogo no Flamengo por causa deles. Eu quero estar naquela avenida lotada. Foi um dos melhores dias da minha vida.
Título ainda é possível?
Comparar com o Flamengo de 2019 é injusto com qualquer time no Brasil. Porque o que aconteceu é muito difícil de acontecer de novo. É o mesmo time, temos o mesmo potencial, mas são tempos diferentes. Temos outro treinador, alguns jogadores diferentes, e jogadores que são marcados diferentes, como eu e Bruno. Em 2020 fomos campeões de algumas coisas. Sim, perdemos Copa do Brasil e Libertadores, o que não queríamos, mas estamos na briga pelo Brasileiro, que somos atuais campeões. Como um time que venceu a Libertadores faltando três minutos vai desistir faltando dez jogos para o fim do campeonato?