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Futebol Brasileiro

Justiça destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituiu Ednaldo e nomeou o presidente do STJD, José Perdiz

Justiça destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF I Foto: Fernando Silva, Pera Photo Press
Justiça destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF I Foto: Fernando Silva, Pera Photo Press

Por Redação da TNT Sports

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nomeou o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, para o cargo.

Em 30 dias, haverá uma nova eleição, porém ainda cabe recurso por parte de Ednaldo. A votação atual foi finalizada com três votos a zero pela destituição do então mandatário. Os desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese, e o relator Gabriel Zéfiro votaram pela destituição.

A FIFA já está ciente do ocorrido e já reforçou que não aceita interferência de terceiros. Isso pode acarretar em punições para clubes e seleção do Brasil, chegando até a exclusões de competições internacionais.

Sendo assim, Fluminense não atuaria no Mundial de Clubes e Palmeiras, Botafogo, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio, Red Bull Bragantino, Fluminense e São Paulo não participariam da Libertadores, por exemplo. Além da Sul-Americana e Recopa Sul-Americana acontecer sem a presença de brasileiros. Nesse caso, a Seleção Brasileira ficaria impossibilitada de atuar também.

Entenda o que ocorreu

Em 2017, o Ministério Público do Rio de Janeiro questionou na Justiça a realização de uma Assembleia Geral da CBF, que mudava as regras das eleições na confederação. Na eleição seguinte, Rogério Caboclo foi eleito para o mandato de abril de 2019 até abril de 2023.

Em julho de 2021, Caboclo foi afastado do cargo por denúncias de assédio e sua eleição foi anulada pela Justiça do Rio de Janeiro. Em agosto daquele ano, os vice-presidentes da CBF nomearam Ednaldo Rodrigues como presidente interino até abril de 2023.

Em março de 2022, Ednaldo Rodrigues e o Ministério Público do Rio de Janeiro assinaram um TAC que estabelecia novas regras eleitorais. Ele se elegeu presidente da CBF em 2022, para um mandato de quatro anos, sob essas regras.

Na época, alguns vice-presidentes da CBF contestaram a assinatura do acordo e alegaram que Ednaldo não poderia assinar o TAC, porque acabaria sendo beneficiado. Essas alegações vão à julgamento na próxima quarta-feira (13) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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