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Futebol Brasileiro

Loco Abreu relembra título sobre o Fla e admite: 'Botafogo jogava feio para c...'

Atacante uruguaio explicou a cavadinha no pênalti que deu o Cariocão de 2010 ao clube

Loco Abreu marcou 62 gols com a camisa do Botafogo
Loco Abreu marcou 62 gols com a camisa do Botafogo (Loco Abreu marcou 62 gols com a camisa do Botafogo)

Por Redação do Esporte Interativo

Em 2010 o Campeonato Carioca ficou na história não somente pelo título do Botafogo, mas sim por um lance específico que marcou a decisão da Taça Rio. Com uma cavadinha milimétrica, Loco Abreu cobrou o pênalti que garantiu o 2 a 1 sobre o Flamengo e o troféu do turno e do Estadual ao Alvinegro, que já havia conquistado a Taça Guanabara sobre o Vasco.

Dez anos depois, o atacante uruguaio, um dos grandes ídolos da história do clube de General Severiano, relembra aquela conquista emblemática, que deu fim a três títulos cariocas seguidos dos rubro-negros em cima dos botafoguenses. Com seu jeito peculiar e ''loco', ele conta que ninguém acreditava no time de Joel Santana naquela final, mas admite que não faz ideia de como ele e seus companheiros venciam jogos.

"Ninguém acreditava na gente. Na final do primeiro turno, contra o Vasco, no Maracanã, a gente ganhou por 2 a 0. Mas de verdade? A gente jogava feio pra c... A gente não sabia como ganhava, só sei que ganhou. Era bola no zagueiro, era chutão para eu poder cascar para o Herrera fazer as trombadas lá. Brigava com todo mundo. A gente aproveitava muito as faltas. Encaixava muito a marcação. Isso sim era nossa especialidade, a marcação era chata mesmo. Ninguém gostava de jogar contra a gente. Se você olhasse o jogo do Botafogo, não tinha jogo. Era difícil poder decifrar a forma de jogar do Botafogo", disse, em entrevista ao 'Sportv'.

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"A gente tem que entender que quando vamos jogar uma final, temos que conhecer a história dessa final e o que vinha acontecendo. Tudo que se falava era que se o Flamengo chegasse à final com o Botafogo, “já era, meu irmão, é deles!” Se fosse para os pênaltis, “fodeu, é deles”. Aí falei: “Fodeu? Vamos atacar tudo. Agora vai mudar! E se tiver pênalti, vai ser de cavadinha”. Por quê? Porque se estava todo mundo pipocando no pênalti (finais anteriores), então seria de cavadinha mesmo, para mudar a situação de que sempre perdíamos para eles nos pênaltis. E deu azar que os dois gols nossos foram de pênalti. Herrera bateu o primeiro no meio e depois veio a cavadinha", completou ele, explicando a decisão de bater aquela penalidade com cavadinha.

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