Peres revela que meia colombiano era primeira opção a Cueva e garante que Santos receberá R$ 40 milhões pelo peruano
Presidente do clube praiano ainda aproveitou para alfinetar o meio-campista, que hoje joga pelo Pachuca, do México
Por Redação do Esporte Interativo
A curta passagem de Cueva no Santos segue dando o que falar na Baixada Santista. Nesta sexta-feira (24), em entrevista à Rádio Transamérica', o presidente do clube, José Carlos Peres, afirmou que ele apenas seguiu o pedido de Sampaoli para contratá-lo, no início do ano passado, mas que a primeira opção era outro jogador sul-americano.
"Nós tínhamos duas opções: o (Andrés) Ricaurte (colombiano), do Independiente de Medellín, e o Cueva. Só que pediram um valor muito maior pelo Ricaurte e a gente acabou optando pela (sequência da) lista dele, que era o pedido do Cueva, que ia recuperar", comentou o mandatário.
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Peres ainda aproveitou para alfinetar o meio-campista peruano, que deixou o clube sem a anuência santista e foi para o Pachuca, do México. O Peixe agora espera o pagamento por parte da equipe da América do Norte o equivalente ao que foi acordado entre Santos e Krasnodar, da Rússia: 7 milhões de dólares (R$ 40 milhões, pelas cotações atuais).
"O Cueva é um irresponsável, abandonou o clube sem conversar com ninguém e se apresentou ao Pachuca. Eles assumiram a responsabilidade, a Fifa pediu a liberação e eles fizeram uma liberação forçada, mas reforçando o dever do Pachuca de nos pagar. E eles vão pagar exatamente o valor que ele custou e espero que não tenha nenhum prejuízo no caso do Cueva", disse.
"Nós estamos conversando bastante com o Krasnodar, eles também entendem que o Santos não tem culpa. E nós estamos aguardando o resultado do que prometeu a Fifa, de resguardar os direitos do Santos. Existe uma multa, de 100 milhões de euros, mas se eles pagarem o que eles têm que pagar em dólares, nós vamos chegar a um acordo. Estamos com um escritório bom, especialista nisso, que está conversando com o Pachuca, com a Fifa, e a possibilidade eu diria que é de 99% de que haja um acordo e que nenhuma das partes tenha prejuízo", concluiu o dirigente.