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Futebol Brasileiro

Presidente do Bahia garante Roger em meio à pressão: 'Omisso seria trocar'

Guilherme Bellintani foi às redes sociais para falar diretamente com o torcedor tricolor sobre a manutenção do técnico, que tem sofrido com pedidos constantes por sua demissão

Roger Machado comemora gol com Marco Antônio no empate do Bahia com o Palmeiras
Roger Machado comemora gol com Marco Antônio no empate do Bahia com o Palmeiras (Walmir Cirne / AGIF)

Por Redação do Esporte Interativo

Os últimos meses têm sido de muita pressão para Roger Machado no Bahia. A eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e o vice da Copa do Nordeste são fantasmas no trabalho do treinador em 2020. Por isso, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, decidiu fazer um pronunciamento aos torcedores ao garantir a permanência do profissional e também explicar os motivos para tal.

O mandatário, acusado de omissão por parte dos tricolores, afirmou que isso seria verdade se ele decidisse trocar de treinador a cada momento ruim que a instituição atravessar. Bellintani diz que entende e que há motivos para o 'Fora Roger', mas que acredita no trabalho e que também está preparado para mudanças se metas não forem cumpridas.

Ser omisso para nós seria trocar o treinador sempre que tivéssemos um momento ruim da equipe. Segurar a pressão quando acreditamos ainda haver potencial pra evolução é uma escolha que requer firmeza. Não é teimosia, é decisão com base na avaliação de todo o cenário"

A declaração completa de Guilherme:

1. Um papo reto, aberto e franco com você, torcedor do Bahia. Há inúmeros motivos para o 'Fora Roger'. Há frustrações compreensíveis. Todos nós sabemos que podemos e merecemos mais.

2. A decisão mais fácil para a diretoria e mais aplaudida pela maioria da torcida seria trocar o treinador ainda antes do início do Brasileirão. Um alívio de curto prazo e muitos tapinhas nas costas. Pensamos seriamente nisso, até porque a troca não seria uma decisão absurda.

3. Após o título estadual, analisamos uma série de fatores e, diante do cenário levantado, decidimos continuar com Roger. Conversamos muito, debatemos os problemas, reconhecemos os erros, avaliamos pontos fortes.

4. No início do Brasileirão, traçamos uma meta mínima de pontos a cada grupo de 6 jogos. Essa projeção estimada nos coloca com chances reais de Libertadores e foi o parâmetro que escolhemos para avaliar o trabalho do treinador e dos atletas, evitando inclusive análise isolada jogo a jogo.

5. Além da meta de pontuação, passamos a valorizar ainda mais questões como liderança do treinador, respeito do grupo, envolvimento dos atletas com o projeto e competitividade nos jogos (deixar o máximo em campo). Isso também é importante e é uma análise que fazemos dia a dia.

6. No momento em que percebermos que algum desses elementos está ameaçado, faremos mudanças. Se os requisitos citados acima estiverem sendo alcançados, entendemos que o certo é dar sequência ao trabalho que, com as metas atingidas, pode se tornar histórico para o clube.

7. Todos os clubes têm apresentado dificuldade técnica, tática e física nessa retomada do futebol - jogos com intervalos de três dias, após quatro meses de paralisação. Equipes com treinadores contestados e quase demitidos estão hoje em posições de dianteira no campeonato.

8. Temos profundo respeito a quem pensa diferente, aos que tomariam outra decisão se estivessem em nosso lugar. Mas o que escrevi aqui para vocês é a síntese mais verdadeira do que acredito, com a alma de quem quer o melhor para o clube.

9. Ser omisso para nós seria trocar o treinador sempre que tivéssemos um momento ruim da equipe. Segurar a pressão quando acreditamos ainda haver potencial pra evolução é uma decisão que requer firmeza.

10. Estamos trabalhando para sermos competitivos, mantermos a meta de pontuação traçada no início do campeonato e termos um grupo de atletas envolvidos. Se isso não acontecer, estaremos preparados para mudanças.

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