Presidente do Santos mostra preocupação com 'caso Cueva' e diz que pode gerar punição da Fifa
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (20), Orlando Rollo comentou sobre a transferência do peruano, que deixou uma grande dívida ao Santos
Por Redação do Esporte Interativo
O presidente do Santos, Orlando Rollo, demonstrou preocupação, nesta sexta-feira (20), com o chamado "caso Cueva", que deixou uma grande dívida aos cofres do clube.
O peruano, que está atualmente no Yeni Malatyaspor, da Turquia, custou 7 milhões de dólares ao Peixe em 2019, mas nenhum real foi pago ao Krasnodar, da Rússia, desde então. O clube europeu, então, buscou a Fifa para reivindicar o dinheiro e buscar uma punição ao time brasileiro.
De acordo com Rollo, o processo, por ora, está suspenso, mas poderá acarretar em problemas para o próximo presidente santista, que será escolhido nas eleições de dezembro para o triênio 2021 a 2023.
"Por enquanto, o processo está suspenso. Esse é um caso, e aí a gente não pode enganar o torcedor, que vai estourar ano que vem. É mais uma herança maldita do presidente afastado [José Carlos Peres]. Vai estourar ano que vem, o próximo presidente terá sérios problemas com o caso dele, pode gerar punição na Fifa", afirmou o mandatário.
"Por enquanto, o nosso Departamento Jurídico conseguiu a suspensão do processo, mas é temporário. No ano que vem, [o Santos] vai ser sentenciado a pagar e isso me preocupa. É um valor muito elevado e a gestão que fez essa negociação com o Cueva foi muito irresponsável, mas o quadro de hoje é que o processo está suspenso na Fifa", concluiu Rollo.
Após passagem apagada pelo Santos, com apenas 16 jogos no currículo e nenhum gol marcado, Cueva deixou o Brasil para jogar no Pachuca. À época, a Fifa havia dado a liberação para o meia rescindir contrato e atuar no México. Ele alegou não ter recebido salários e cobrava R$ 1 milhão na Justiça.