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Futebol Brasileiro

Quarentena: a dieta de Gabigol para manter a performance na volta do futebol

Atacante do Flamengo conta com o acompanhamento de Thiago Monteiro, ex-nutricionista do clube, e a preocupação é não perder massa muscular na paralisação

Gabigol já tem 11 gols na temporada, em dez jogos com a camisa do Flamengo
Gabigol já tem 11 gols na temporada, em dez jogos com a camisa do Flamengo - CARL DE SOUZA (AFP via Getty Images)

Por Monique Danello

Gabigol terminou 2019 com números impressionantes: foram 43 gols em 59 jogos. Artilheiro do Campeonato Brasileiro e da Libertadores da América, o camisa 9 começou 2020 mantendo o bom desempenho. Até a parada do futebol, foram dez jogos e 11 gols marcados com a camisa do Flamengo. Enquanto as atividades não são retomadas no Ninho do Urubu, o atacante segue uma rotina de treinamentos em casa, no litoral paulista.

Se alimentar corretamente nesse périodo de pandemia também é uma preocupação de Gabigol, que conta com o acompanhamento do ex-nutricionista do clube Thiago Monteiro. Em entrevista ao 'Fora de Jogo, do Esporte Interativo, ele explicou como funciona a dieta do artilheiro, enquanto o futebol está paralisado.

"Ele é um cara que se preocupa muito com a performance. Por mais que a gente não tenha o gasto do treino, do jogo, é óbvio que ele come carboidrato, arroz, pão, macarrão, numa quantidade menor. Mesmo assim, nessa época, eles têm medo de ganhar gordura. Só que, se restringir demais o carboidrato, ele acaba perdendo massa muscular, o que para o atleta é péssimo. Quanto mais massa muscular, mais lugar você tem para guardar carboidrato, maior o rendimento. E quanto mais massa muscular, mais difícil se lesionar", explicou Thiago Monteiro.

O período de férias termina no dia 30 de abril, mas ainda não há uma definição sobre o retorno das atividades e dos campeonatos. Para cumprir o calendário estadual e nacional, é possível que o intervalo entre as partidas seja ainda menor do que na última temporada. Thiago avalia qual será o impacto dessa mudança na recuperação dos jogadores, incluindo o atacante Gabigol.

"Nosso calendário já é super apertado, o que vão fazer eu não sei. Se for pior do que foi ano passado, vai ter que fazer rodízio de jogador, porque não tem alimentação certa que resolva. Ano passado teve período com 3 jogos em 11 dias, não tem quem aguente. Não é só o jogo, tem viagem, avião, deslocamento até o hotel. A gente pensa em tudo, a gente tenta minimizar os efeitos das viagens, dos jogos. A preparação do Flamengo é muito boa, a equipe toda é muito boa. Na parte alimentar dá para minimizar, o Douglas que está lá dará todo aporte necessário, eu vou dar para os atletas que fazem acompanhamento comigo no consultório. Se apertar mais, vou fazer ajuste na dieta, vai ter que comer mais quantidade e reduzir o intervalo, talvez de duas em duas horas, para dar o aporte que eles necessitam não só de performance, mas também de recuperação muscular pós-jogo. Tem que estocar energia para o próximo jogo com até 48 horas de antecedência. Vai ter que acabar um jogo tendo que estocar energia, sendo que ele ainda tem que recuperar, é bem preocuante esse cenário", analisou o nutricionista.

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