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Futebol Brasileiro

RETROSPECTIVA! Os melhores e os piores treinadores do futebol brasileiro em 2019

Técnicos estrangeiros encantaram o país com um estilo de jogo ofensivo e com muita intensidade na marcação

Os estrangeiros Jorge Jesus e Sampaoli se destacaram no futebol brasileiro em 2019 I Foto: Fernanda Luz/AGIF
Os estrangeiros Jorge Jesus e Sampaoli se destacaram no futebol brasileiro em 2019 I Foto: Fernanda Luz/AGIF

Por Redação do Esporte Interativo

Há alguns anos, o futebol brasileiro é criticado por não conseguir acompanhar a intensidade e as inovações táticas dos europeus. Em 2019, parece que o cenário mudou positivamente, principalmente com a chegada de alguns técnicos estrangeiros ao país. Porém, alguns ainda não se adaptaram às evoluções. Confira os treinadores que se destacaram e os que desapontaram nesta temporada no Brasil.

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MELHORES TREINADORES

  • Jorge Jesus

O português, de 65 anos, foi anunciado como o novo treinador do Flamengo no início de junho deste ano, sob os olhares desconfiados de muitos torcedores. Carinhosamente chamado de Mister, chegou para substituir Abel Braga e, logo nas primeiras partidas, mostrou características ofensivas e consideradas ousadas no futebol brasileiro. Jorge Jesus implantou um estilo de jogo no Rubro-Negro com muita intensidade na marcação, principalmente após a perda da posse de bola, e linhas defensivas bem altas. O treinador conquistou o título da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, e é considerado um dos favoritos ao prêmio de melhor treinador da América do Sul.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
  • Jorge Sampaoli

Outro Jorge estrangeiro também fez sucesso no futebol brasileiro em 2019. O argentino Sampaoli foi contratado pelo Santos em dezembro de 2018 após a saída de Cuca. Com uma característica de fazer o time se movimentar bastante para abrir espaços na defesa adversária, o treinador comandou o Peixe em 65 partidas, com 35 vitórias, 15 empates e 15 derrotas, um aproveitamento de 61,5%. Comandando Soteldo, Carlos Sánchez e companhia, ele conseguiu o vice-campeonato no Brasileirão, quebrando o recorde de pontos (74) do clube paulista no campeonato desde 2006. Ao fim da temporada, Sampaoli anunciou o desligamento do clube.

Foto: Bruno Ulivieri/AGIF
Foto: Bruno Ulivieri/AGIF
  • Tiago Nunes

O trabalho realizado por Tiago Nunes em 2019 é resultado de anos de planejamento no Athletico Paranaense. O treinador chegou ao clube em 2017 e assumiu o time profissional em junho de 2018. Em 2019, conseguiu o título da Copa do Brasil sobre o Internacional e sagrou-se como um dos grandes destaques da temporada. Com um estilo de jogo ofensivo, buscando uma saída de bola sempre com três jogadores para liberar os laterais, o comandante, de apenas 39 anos, atraiu o interesse de outros grandes clubes do futebol brasileiro e vai comandar o Corinthians a partir de 2020.

Foto: Pedro H. Tesch/AGIF
Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

PIORES TREINADORES

O futebol brasileiro não foi marcado apenas por aspectos positivos em 2019. Muitos técnicos não conseguiram se adaptar às inovações táticas e acabaram decepcionando ao longo da temporada. Confira os treinadores que se destacaram negativamente no ano.

  • Adilson Batista

O técnico assumiu o Ceará no dia 2 de outubro para substituir Enderson Moreira e com o objetivo de ajudar o time a escapar do rebaixamento para a Série B. Adilson até conseguiu alguns bons resultados em seu início, mas não conseguiu apresentar um bom trabalho à frente do clube cearense. Em 13 jogos, venceu apenas quatro, empatou dois e perdeu sete, conseguindo um aproveitamento de apenas 35,9%. Após a derrota para o Flamengo, por 4 a 1, foi demitido e, no dia seguinte, assumiu o comando do Cruzeiro. Contratado para os três últimos jogos do Brasileirão, perdeu para Vasco, Grêmio e Palmeiras, e foi rebaixado com o clube mineiro para a segunda divisão.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
  • Abel Braga

Abel foi um dos grandes personagens da temporada do futebol brasileiro, mas pelo lado negativo. O técnico assumiu o comando do Flamengo no fim de 2018 e tinha a missão de treinar um dos melhores elencos do país. Até conseguiu conquistar o título do Carioca, mas logo começaram a surgir as críticas de grande parte dos torcedores flamenguistas. Conseguiu se classificar para as oitavas da Libertadores no sufoco, mas não suportou a pressão e pediu demissão em maio. Assumiu o Cruzeiro em setembro, mas ficou apenas dois meses no cargo, com 14 jogos, três vitórias, oito empates e três derrotas.

Foto: Jason Silva/AGIF
Foto: Jason Silva/AGIF
  • Alberto Valentim

Valentim até começou o ano bem. No comando do Vasco, conquistou a Taça Guanabara e empolgou os torcedores cruz-maltinos. Porém, foi caindo de desempenho, não suportou a pressão e foi demitido após o Estadual. Comandou o time carioca em 41 jogos, com 18 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. Em abril, assumiu o Avaí com a missão de tirar o time da zona de rebaixamento. Em outubro, foi procurado pelo Botafogo e pagou do próprio bolso a multa rescisória de R$200 mil para poder assumir o Alvinegro. Sem muitas novidades táticas, Alberto Valentim deixou o clube carioca apenas na 15ª colocação do Brasileirão.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

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