Ricardo Oliveira critica Atlético-MG: 'Meus companheiros recebiam salário e eu não'
Além de ter sido 'excluído do grupo de WhatsApp do time', atacante disse que faltou 'dignidade' por parte do presidente e do diretor de futebol do Galo
Por Redação do Esporte Interativo
No dia 31 de julho, o atacante Ricardo Oliveira conseguiu na Justiça do Trabalho uma liminar para rescindir o seu contrato com o Atlético-MG, devido a atrasos salariais e danos morais. Sem clube atualmente, o jogador afirmou, em entrevista ao 'Sportv', que faltou "dignidade" por parte de Sergio Sette Câmara, presidente do Galo, e Alexandre Mattos, diretor de futebol. O atleta também revelou que foi excluído até do grupo de WhatsApp do time.
Como assinamos um contrato e eu, sabedor dos meus direitos, não tive nenhum profissional do clube à minha disposição, muito menos a dignidade do diretor de futebol e até mesmo do presidente, para me ligar, de homem para homem".
“Como se não bastasse, eu fui excluído do grupo de WhatsApp do time, ninguém me deu nenhum respaldo nesse sentido para eu fazer meus treinamentos, ninguém me ligou neste período todo”.
Leia também
Leia também
O atacante, que revelou ter recebido propostas de clubes da Série A e Série B, também criticou o fato de ter sido "excluído da folha salarial" do Galo, e não ter recebido nenhuma orientação da diretoria mineira.
“A orientação era para eu ficar em casa, treinando em casa, e aguardando uma segunda ordem. Essa segunda ordem nunca veio por parte de ninguém. E aí, como se não bastasse isso, eu fui excluído da folha salarial. Os meus companheiros recebiam os seus vencimentos, e eu não recebia os meus. Fui cortado o direito de imagem, fui cortado a CLT. Ou seja, não recebi absolutamente nada”, finalizou o atacante.