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Futebol Brasileiro

São Paulo será julgado por gritos homofóbicos e pode perder pontos no Paulistão

Clássico contra o Corinthians chegou a ficar paralisado por conta de gritos de "bicha" vindos da arquibancada; por ofensas à arbitragem, Lugano também poderá ser punido

Time tricolor não saiu do zero contra o Corinthians, no sábado (15)
Time tricolor não saiu do zero contra o Corinthians, no sábado (15) - Daniel Vorley/AGIF (Daniel Vorley/AGIF)

Por Redação do Esporte Interativo

O São Paulo será julgado pelo TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo) pelos gritos homofóbicos vindos da arquibancada no clássico do último sábado (15), contra o Corinthians, pelo Paulistão.

O clube do Morumbi será denunciado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

Caso receba a punição máxima, o São Paulo poderá até perder três pontos no torneio. Além disso, os "torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar na respectiva praça esportiva pelo prazo mínimo de setecentos e vinte dias".

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Os gritos homofóbicos aconteceram ainda no primeiro tempo, quando o goleiro Cássio, do Corinthians, chutava a bola para frente. À ocasião, diversos torcedores o chamaram de "bicha". O árbitro da partida, Douglas Marques das Flores, parou o jogo e conversou com os capitães de ambas as equipes.

Mais tarde, o próprio São Paulo emitiu uma mensagem por meio de seu telão pedindo para que os fãs parassem com as ofensas.

Além do clube, outro que pode ser punido por atos no clássico é Diego Lugano. O ex-jogador e hoje superintendente de relações institucionais do Tricolor exaltou-se, xingou o árbitro e teve até de ser contido por seguranças. As ofensas foram relatadas na súmula por Douglas Marques das Flores.

"Informo que ao sair do campo de jogo e já estando presente no corredor de acesso ao vestiário dos árbitros, a equipe de arbitragem foi parada por dirigentes da equipe do São Paulo FC, onde foi identificado [...]: Diego Alfredo Lugano Moreno, que proferiu as seguintes palavras 'safados, filho da puta'", escreveu.

O caso, segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, pode render a Lugano uma "multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), [...] e suspensão pelo prazo de quinze a noventa dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código".

A tendência é que o diretor Fernando Bracalle Ambrogi também seja julgado, uma vez que esteve junto a Lugano durante as reclamações com o trio de arbitragem. "Agora vocês chamam a polícia, trabalhamos a semana inteira pra você vir aqui e fazer isso", teria dito ele, de acordo com a súmula da partida.

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