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Futebol Brasileiro

Victor: “O último cobrador era o Ronaldinho Gaúcho. Se fosse ele, ia cavar”

Herói do título da Libertadores de 2013 pelo Galo, o goleiro revelou bastidores da conquista com exclusividade ao ‘Fora de Jogo’

Herói do título inédito da Libertadores de 2013 pelo Galo, Victor revelou com exclusividade ao 'Fora de Jogo' bastidores da conquista
Herói do título inédito da Libertadores de 2013 pelo Galo, Victor revelou com exclusividade ao 'Fora de Jogo' bastidores da conquista (Reuters)

Por Redação Esporte Interativo

Neste sábado (30) em entrevista exclusiva ao 'Fora de Jogo', o goleiro e ídolo do Atlétic-MG, Victor, relembrou momentos marcantes de sua trajetória no clube. Um momento que o consagrou como herói e o fez cair nas graças da torcida foi justamente a conquista inédita da Libertadores da América em 2013, e o goleiro revelou histórias e bastidores inéditos desse título marcante. Confira alguns trechos desse bate-papo exclusivo de Victor com o Esporte Interativo:

DISPUTA DE PÊNALTIS NA FINAL

"Eu não tinha muitas informações dos cobradores do Olímpia. Mas eu tinha visto o Miranda bater anteriormente. Eu decidi arriscar e ficar no meio. Dei aquela adiantadinha. Quando eu pego o pênalti eu saio de costas para não evidenciar. Percebo o Martín reclamar bastante. Saio como se não tivesse acontecido nada. Os outros foram mais no feeling, nas técnicas... As bolas do Ferrera, ele bate forte e quase eu pego. Vale ressaltar a frieza e competência dos nosso batedores. Bater pênalti em final de Libertadores é emocionalmente muito pesado".

Até tem uma história engraçada agora, o último cobrador era o Ronaldo (Ronaldinho Gaúcho). Depois ele falou que se fosse ele, ele ia cavar. Estilo Loco Abreu. Mas Deus sabe o que faz e ele não precisou bater".

MOMENTO DA VITÓRIA

Na penúltima cobrança o Léo converteu e veio me abraçar. Eu falei: 'Leo pode sair pra comemorar, que essa bola não vai entrar".

"A hora que o Giménez bate e a bola vai na trave, única preocupação que tive foi correr para meus companheiros. É surreal a sensação. No futebol é a maior sensação da minha vida.Não existem palavras para descrever.

Quando você para pra pensar, toda preparação, distância da família, tudo que passou... você fala que realmente valeu a pena. É difícil até descrever em palavras".

Victor emocionado após a conquista da América pelo Galo | Foto: Alexandre Alliatti
Victor emocionado após a conquista da América pelo Galo | Foto: Alexandre Alliatti

PÊNALTI CONTRA O TIJUANA

"Primeira sensação é não acreditar. Não posso falar o que pensei... mas é inevitável que o pior não venha a cabeça. Formou aquele tumulto junto ao árbitro. Eu também estava no meio. Eu lembro o Alecsandro falando comigo: 'Deixa que a gente discute, concentra no que você tem que fazer'. Eu vou pro meio do gol, tenho uma conversa com Deus. Que seja feita sua vontade, mas que você me dê sabedoria para enfrentar esse momento. Que seja a defesa ou tomar o gol, mas que me dê sabedoria".

Quando eu vejo o Riascos pegando a bola, já tenho o canto na cabeça. O final todo mundo sabe. Tentei me manter sereno. Consegui manter a concentração para tomar a atitude certa. Talvez se eu não tivesse tão focado, não conseguiria levantar o pé a tempo".

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MOMENTO DA DEFESA

"Quando eu sinto a bola no pé, eu já procuro ela. Eu vi ela na placa de publicidade. Todo mundo já veio comemorar comigo. E todo mundo me abraçando. Eu tentando conter a emoção. Foi um grande desafio. Na hora não deu tempo de processar tudo. A ideia era que o jogo acabasse logo".

Quando o juiz apita o final do jogo eu desabo no gramado e começo a chorar. A lembrança que eu tenho é todo mundo pulando em cima. É surreal a sensação. Você compreender o que tudo aquilo representou. Foi algo muito forte. Lembro de cada detalhe até hoje".

CHEGADA AO VESTIÁRIO

"Devo ter passado uns 40 minutos no gramado. Dando entrevista, explicando... Quando consigo ir para o vestiário encontro todo mundo emocionado, alguns chorando e outros não acreditando. Pra mim foi algo muito marcante. Você encontrar todas as pessoas que convive diariamente, diretor, presidente... todo mundo te aplaudindo."

São coisas que não tem dinheiro que pague. É o maior reconhecimento que você pode ter. Ter seu próprio presidente aplaudindo e chorando, é algo muito grandioso. Foi algo que me marcou demais".

Esses são alguns trechos dos bastidores que Victor revelou com exclusividade ao 'Fora de jogo'. A entrevista completa e na íntegra, você encontra no Facebook e Twitter do Esporte Interativo.

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