Walce, do São Paulo, revela que irmão fisioterapeuta tem ajudado em recuperação de lesão no joelho
Irmão do jogador Walce, jovem promessa da base do São Paulo, estuda fisioterapia e tem ajudado na recuperação do zagueiro, que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo
Por Redação do Esporte Interativo
O futebol está parado por conta da pandemia do novo coronavírus, mas Walce, do São Paulo, segue fazendo tratamento para se recuperar do rompimento do ligamento cruzado do joelho esquerdo, sofrido enquanto defendia a seleção brasileira sub-23, que se preparava para a disputa do pré-Olímpico, em janeiro. A jovem promessa conta com a ajuda dos profissionais do Tricolor e deu seu próprio irmão.
“A gente está tendo contato online, por whatsapp e ligação de vídeo. Todos os dias pela manhã a gente recebe ligação de um fisioterapeuta que está diretamente conosco e recebemos todas as informações que eu receberia estando pessoalmente no CT. Está facilitando muito o trabalho, a questão de o meu irmão estudar fisioterapia facilita também, ele tem aprendido muito com o que estou passando e com os fisioterapeutas do CT”, disse à 'Gazeta Esportiva'.
Talvez se ele não estivesse aqui, poderia atrasar meu tratamento. Graças a Deus, as coisas estão se encaixando, estamos conseguindo ter uma comunicação bem clara, e as coisas estão fluindo. Estou conseguindo evoluir e creio que, por mais que eu tenha dificuldades por tudo estar sendo online, à distância, a força de vontade, o querer, ter me ajudado a cada dia”
Apesar do processo de recuperação seguir a pleno vapor, Walce revelou que ainda tem dificuldade para caminhar e que ainda falta um longo caminho no processo de recuperação, que costuma durar de seis a oito meses.
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“Já foi uns 40% do processo, tem muita coisa ainda para fazer. Estou na luta para ganhar músculo novamente na perna, conseguir andar normal, como andava antes. Por enquanto, a briga é essa. Ainda ando mancando, com o joelho travado. Tenho que acordar cedo todos os dias para fazer um trabalho de mobilidade, treino de força. Meu irmão me ajuda soltando o músculo para eu andar normal. Eu diria que estou aprendendo a andar novamente”, afirmou.