Malcom afirma não ter sofrido racismo no Zenit
O jogador brasileiro do Zenit explicou que não vê preconceito por parte dos torcedores do clube russo
Por Redação Esporte Interativo
Contratado pelo Zenit no início da temporada, Malcom teve sua estreia no clube marcada por uma polêmica envolvendo protestos da torcida russa que foram interpretados como racistas. Apesar do ocorrido, o ex-atacante do Barcelona negou que seja vítima de preconceitos no novo time.
A imprensa está falando muito, mas vou dizer o que aconteceu: não recebi nenhum gesto racista.
Em entrevista à rádio francesa 'RMC Sports', na última sexta-feira (22), Malcom explicou que os atos da torcida na verdade se referiam a uma tradição da equipe em usar atletas da base.
"No Zenit, os torcedores costumam pedir ao clube que use jovens jogadores da base em vez de contratar o tempo todo, é por isso que havia uma faixa, não era racista”, justificou o atleta.
Na sua primeira partida pelo Zenit, o brasileiro viu uma faixa da torcida com os dizeres "‘obrigado à direção por respeitar nossas tradições". A frase foi considerada racista, sendo vista como uma espécie de repulsa a atletas negros no clube.
Malcom, entretanto, reforça que não sofreu nenhum tipo de preconceito desde que chegou a São Petersburgo.
Pelo contrário, quando encontro fãs na rua, eles querem tirar fotos. Eles me dizem: 'Boa sorte, você é o melhor, nos ajudará'. É o oposto do que a mídia francesa diz.
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