Thomas Tuchel confessa não ter ouvido racismo contra Neymar, mas ressalta: 'Não pode existir'
Técnico do PSG admitiu que não pode comprovar ofensas racistas contra o craque brasileiro, mas se posicionou firmemente contra o racismo
Por Redação do Esporte Interativo
A partida entre o PSG e o Olympique de Marseille teve clima quente em campo, derrota do PSG e um acontecimento lamentável: o brasileiro Neymar denunciou que teria sofrido racismo do zagueiro Álvaro, espanhol do Marseille.
Leia também
Após a partida, o brasileiro se pronunciou sobre o ocorrido e, claramente ainda revoltado, afirmou que seu único arrependimento em meio a toda a confusão - ele acabou expulso por agredir o espanhol - foi "não ter dado na cara" de Álvaro, a quem chamou de "babaca".
Debe activar el uso de Cookies Sociales para ver el contenido.
Em entrevista coletiva, o técnico Thomas Tuchel reprovou qualquer atitude racista, mas confessou que não conseguiu perceber, durante o jogo, se houve racismo contra o craque.
"Ele [Neymar] me falou que foi um insulto racista, mas eu não escutei em campo. Eu acho que a gente tem uma opinião que o racismo, na nossa sociedade e no futebol, não pode existir. Honestamente eu não escutei hoje. E acho que o árbitro também não."
Na confusão nos últimos instantes do jogo, cinco jogadores acabaram expulsos: Neymar (por dar um tapa na cabeça de Álvaro), Paredes e Kurzawa, pelo PSG, e Amavi e Benedetto no Marseille.